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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Escrava Sexual [Adaptada]

CAPÍTULO 02 Parte 1 - ELE NÃO É O QUE EU PENSAVA



Lua Pov 

Já se passara uma semana desde que voltei para casa do meu avô. Fiquei feliz em ter voltado. Um convento não era exatamente meu lugar preferido, mas foi preciso, na época. Meus tinham acabado de falecer, meu avô Billy estava muito abalado, achava que não teria condições psicológicas para cuidar de mim. Eu duvidava. Meu avô sempre foi um homem forte, destemido. Quase nunca se abalava por nada. Mas agora ele era só carinho e atenção. 

Acho que enlouqueceria se algo de ruim acontecesse a mim. E o melhor de tudo era que ele morava com suas duas sobrinhas, quase da mesma idade que eu. Assim eu não me sentiria muito sozinha. 
Lembrei- me de do dia em que cheguei. Logo que desembarquei eu praticamente trombei com o homem mais lindo que eu já vira... Edward. Incrivelmente alguns dias depois o encontrei novamente numa ópera. Eu jamais me esqueceria daquele rosto... Ou daquele corpo. Senti minhas bochechas queimarem com o rumo dos meus pensamentos. Fui educada severamente pelas irmãs, jamais me permiti pensar no sexo oposto. Nunca fui beijada, o que chegava a ser ridículo para uma garota da minha idade. Uma das sobrinhas do meu avô, Sophia, debochava de mim. 

- Não é possível, Lua. Nem um beijinho no rosto? 

- Nunca, Sophia. 

- Eu já beijei... E o rapaz também passou as mãos em meus seios. 

Tapei a boca horrorizada. 

- Que horror, Sophia. 

- Deixe de bobeira, Lua. É tão bom... Nossa... Nem imagina. 

- Não consigo imaginar mesmo. É seu namorado? 

- Não... Um rapaz que ficava de vez em quando, sem tio Billy saber, é claro. 

- E o que mais você fez? 

- Eu peguei... No membro dele. 

Mais um grito de surpresa. 

- Não pode Sophia. 

- Não seja ingênua, Lua. Ele estava duro em minhas mãos... Olha... Arrepio-me só de lembrar. 

- Não me imagino fazendo isso...
- Diga a verdade, Lua. Nunca sentiu tesão? 

- Eu nem sei o que é isso. 

- Um calor assim... Bem no meio das pernas, você se molhando... Seu sexo, quero dizer. 

- Ah... Isso. 

- Então já sentiu? 

Como eu poderia dizer que senti isso por um homem que mal conheço? 

- Sim, já. 

Era melhor dizer a verdade. Sophia era esperta. Mas eu sei que ela jamais diria qualquer coisa ao meu avô. 

Isso me fez lembrar dele novamente. Disse que ligaria, mas nunca ligou. Era muito simpático, talvez tenha sido apenas elegante. Mas eu estava enganada. Assim que entrei no meu quarto, o celular que meu avô havia me dado estava tocando. Era ele. 
- Alô. 

- Lua? É Arthur... Está lembrada de mim? 

Como se eu pudesse esquecer. 

- Sim, Arthur. Como vai? 

- Estou bem. E você? 

- Bem, muito bem. 

- Tinha esperança que ligasse pra mim, mas como não ligou... Resolvi ligar. 

- Mas... Você disse que ligaria Arthur. 
- Sim, é verdade. Quer sair hoje? Seu avô se importaria. 

Meu coração disparou e minhas mãos ficaram suadas. Talvez meu avô se importasse sim, uma vez que não o conhecia. Mas eu poderia dizer que sairia com Melanie, uma velha amiga. 

- Não... Ele não se importa. Onde quer ir? 

- Podemos ir ao teatro, o que acha? 

- eu iria adorar. 



Creditos: Elly Martins

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