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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

O Professor - Capítulo 2




" Aceito".
No primeiro "dia de aula" - Como Arthur passou a chamar os encontros que teria com Lua - Ela pareceu estar muito nervosa, mas não rolou nada além de conversa e passeios.

Ele afirmou que aquilo era o mesmo que reconhecimento de terreno, eles precisavam se conhecer.

"Tenho fama Lua e minha fama por muitas vezes se tornou implacável para com as mulheres que eu saía, portanto para sua preservação, seria melhor se assumíssemos algum tipo de relacionamento, mesmo que de fachada. Creio que não vá gostar de ficar conhecida como "mais uma do Arthur".

Ela riu pelo nariz.
"Prefiro ficar conhecida como sua amante do que como "A chifruda do Aguiar".

Ele gargalhou.

"Não leve tão a sério o que as pessoas falam sobre mim Lua. Não sou do Don Juan que me pintam".

"Então por que se preocupa assim com minha reputação?"

"Apenas por que palavras tem peso. Fora isso, neste dois meses que estivermos juntos serei apenas seu, portanto, não correrá este tipo de risco".

Ela sorriu para ele.

"Hora de experimentar o primeiro passo das aulas Srta. Blanco".

"E qual seria?"

"O beijo".

Ele disse segundos antes de tomá-la e beijá-la intensamente.
Lua ficou em choque com o primeiro beijo que recebeu dele. Ele era intenso, possessivo, e conseguiu lhe tirar o ar em segundos. Foi impossível não comparar ao beijo de Pedro, que era sempre tão igual, cadenciado, repetitivo.
Perdendo a capacidade de pensar, ela o enlaçou pelo pescoço e devolveu o beijo com avidez.

"Lição número um: A entrega é o prenúncio do prazer". - ele disse com a voz rouca e sensual. "Este beijo foi magnífico, imagino como será no auge da paixão".

Ela corou.

"Terá de tentar não ficar envergonhada comigo Lua, deixe as coisas fluírem. Sei que não me ama, mas sente algo por mim?" - Ele a questionou.

- Bom...eu...Claro que sim, eu não...Não pensaria em você se não...

- Se não me desejasse? - ele completou e ela afirmou.

"Me deseja a muito tempo?"

Ela corou mais ainda.

" Sim, a algum tempo. Você sabe que é um homem desejável".

Ele riu.
"Me desejava quando estava com seu noivo?"

" Uma mulher tem direito a fantasias, o que está tentando fazer? Me deixar mais envergonhada?"

"Não, apenas desejava inflar meu ego já enorme".

Ele riu.

"Ora vamos Lua não fique assim. Sei que jamais trairia seu noivo".

"Está tudo bem. Quando pretende...Quando vamos iniciar..."

"Está assim tão ansiosa? - ele brincou mais mudou logo a conversa após ver a expressão de Lua - Desculpe, é brincadeira. Não estipularemos uma data para isso, ocorrerá naturalmente".
“Mas só temos dois meses e se não der tempo de..."

"É tempo suficiente - ele disse e a voz se tornou mais sensual - Relaxe meus olhos castanhos".
Ela só conseguiu sorrir.

"Quer jantar comigo amanhã à noite? Poderíamos dançar depois o que acha?"

"Você dança?"

"Se surpreenderá com tudo o que posso fazer".

E ela ficou corada diante da ambiguidade da frase.

A semana se passou e cada dia Lua ficava mais intrigada. Arthur não fazia nada além de beijá-la. Certo que os beijos estavam cada vez mais intensos, e ele sempre a levava as alturas com os lábios, mas não passavam de beijos.

Ele não a tocava ou tentava tocar, não insinuava nada, não a convidava para a casa dele, nada que indicasse que teriam sexo.

Ela ficava cada vez mais tensa sobre quando iniciariam de fato as aulas sobre as quais falaram.

Era domingo, estavam voltando de uma boate. Lua estava meio alta pelo vinho que tomara. Arthur era uma companhia adorável, sabia fazer rir como também sabia ouvir nos momentos certos.
Ela só conseguiu sorrir.

Um comentário:

  1. Ameeeeeeeeeiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    Posta Mais hojeeeeeeeeeeeeee pfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpf

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