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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Proposta Indecente

31° Capítulo



- Pensei que estivesse dormindo...


Arthur não lhe dissera que dormia como um gato, ciente do menor movimento ou do som mais suave? Mesmo agora, depois de muitos anos, não conseguia perder esse hábito.


Ele sabia que estivera sendo observado nos últimos cinco minutos.


- Você descansou bastante. Como ele sabia?


- Adormeci enquanto via o filme.


O que significava que Arthur a levara para o quarto e a despira.


- Acho que é tarde demais para ficar...


- ...constrangida? - ele completou, interpretando-lhe a ex­pressão. Sorriu. - Um pouco tarde, sim.


- Preciso me levantar.


- Não. - Arthur viu aqueles olhos que mais pareciam duas esmeraldas se arregalarem e escurecerem.


Arrumou alguns fios dos cabelos dela por trás da orelha e percebeu um tênue tremor em seus lábios.


Ele se inclinou e beijou-lhe a suave depressão da garganta. Mordiscou-lhe a pele e sentiu o corpo dela contrair-se. Beijou-lhe o pescoço, passando devagar para a extremidade do ombro. A mão escorregou do quadril para o seio e acariciou os mamilos.


Lua arqueou o pescoço enquanto ele lhe beijava os seios. Arthur a saboreou até que seu corpo se incendiasse e perdesse a inibição. Ela o desejava e buscava um contato maior.


Lua acariciou o tórax e a cabeça deu Arthur, puxando-o um pouco, antes de passar a deslizar para sua cintura e depois para os quadris. Queria sentir a força que a surpreendera e a deliciara.


Arthur percebeu sua hesitação e a beijou, absorvendo sua respiração.


0 toque dela era suave como a asa de uma borboleta, e Arthur sufocou um gemido diante da exploração hesitante. Pensou em como se sentia vulnerável.


As cobertas caíram no chão, e Lua estremeceu quando ele passou sua perna em volta do quadril e a puxou para mais perto. Uma das mãos lhe acariciou a nádega e depois partiu para uma exploração íntima que a deixou quase louca.


Lua colou-se a Arthur quando ele a penetrou devagar, incapaz de conter um grito à medida que seu prazer aumentava. Os movimentos dele a envolveram em um ritmo primitivo que a consumia como se nada mais existisse. Só havia o homem, o momento, a paixão.


Parecia que uma vida se passara até Lua cair em um estado inerte.


Arthur a acariciou de cima a baixo, sentiu seus músculos e traçou um caminho até onde seus corpos se uniam.


Lua era muito sensível. Mesmo o mais suave dos toques era suficiente para despertar seus instintos primitivos.


Céus, o que ele tentava fazer?


Sua sensualidade a enfeitiçava e enchia de um desejo trai­çoeiro que lhe tirava o fôlego, proporcionando-lhe sensações nunca imaginadas.


Lua se surpreendera com a capacidade de autocontrole dele. Sua respiração não ficara ofegante, e podia jurar que seu coração não estava disparado como o seu.




continua


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