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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Proposta Indecente

28° Capítulo  


Vinte minutos depois, terminava de se banhar. Secou os ca­belos com a toalha, dispensou maquiagem e foi até a cozinha. Arthur estava grelhando bifes.


- Posso fazer alguma coisa?


- Há ingredientes para salada na geladeira.


Lua preparou uma salada de alface e tomate, e adicionou  salsão. Aqueceu o pão no forno, que ficou pronto assim que Arthur serviu os bifes.


Suculentos e tenros, Lua saboreou cada pedaço.


- Você não almoçou - Arthur quis saber, ao servir um ex­celente pinot noir.


Lua apenas inclinou a cabeça, afastou o vinho e tomou um gole d`água. Serviu-se de um pedaço de pão para acompa­nhar a salada e a carne. Só então experimentou a bebida.


- Está muito bom! - Gracias.


- Eu cozinharei amanhã à noite, Arthur . Era justo.


- Não. Iremos jantar fora.


Ela parou um instante e o encarou. - A sós?


- Há um baile de caridade em um dos hotéis de Sydney. - Está me atirando em um redemoinho...


Nos últimos sete meses Lua só vivera para trabalhar, não tivera tempo para se divertir.


- Sairemos para fazer compras. Lua terminou de mastigar.


- Tenho uma roupa que posso usar. - Estou certo de que sim.


- Preciso impressionar, afinal. Devo me animar por você querer gastar dinheiro para isso?


Ele lhe lançou um olhar divertido. - Está animada?


- Acho que vai depender... - Do quê?


- Se será incluído como parte de meu serviço, ou se será acrescentado a minha dívida. - Lua o encarou.


- Que tal se parássemos de rotular a situação? - Por enquanto - ela concordou.


Arthur acabou de comer, recostou-se na cadeira e observou os movimentos delicados dela enquanto terminava a refeição. - Conte-me por que quis ser professora. - Ele se inclinou para a frente e pegou o copo de vinho.


- Achei que podia fazer alguma diferença - disse apenas, fascinada pelo formato sensual da boca dele. Notou que o álcool lhe subia à cabeça.


- E está conseguindo?


- Espero que sim. Pelo menos tento. Arthur girou o vinho no copo e tomou outro gole. - Escolheu aquela escola ou eles a escolheram?


- Um cargo ficou vago. - Deu de ombros, de leve. - Fui uma candidata bem-sucedida.


- Entre quantos?


- Alguns. - Não havia muito interesse em uma escola com má reputação.


- Gosta de lecionar a alunos mal comportados?


- Quer chegar a algum lugar, ou está só puxando conversa? - Não pode ser os dois?


Arthur esvaziou o copo e dobrou o guardanapo. Lua  ob­servou suas mãos e se lembrou de como a tinham acariciado, explorando pontos de prazer e levando-a à loucura.




continua



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