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terça-feira, 5 de novembro de 2013

The Divide

Capitulo 12 p.1


Eu caminhei para o meu quarto, frustrada. Ele se matara meu pai, me leva para os Estados Unidos, me mantém meses na casa dele, se desposa-me, tira minha pureza e depois não olha na minha cara. O pior de viver naquela situação era não saber como resolver. Nem Katia, nem Pedro sabiam o motivo daquilo tudo, então eu não sabia como agir. E agora ele pagaria meus estudos? Mas que*******é essa? 
O tempo passava e minhas perguntas iam se acumulando cada vez mais. 
Dessa vez 1 mês se passou, e nada tinha mudado. Eu não o procurei mais, e minha rotina tinha se tornado a mesma: Ajudar Katia com os afazeres, e conversar com Pedro, ter aulas de inglês com o senhor Alberto, e mais aulas com Lauren. 
Até o dia em que eu finalmente ficaria livre daquele mausoléu, o dia em que eu finalmente colocaria os pés para fora do portão. Após 4 longos meses, eu veria o mundo de novo. 
Pedro falou que eu ia estudar em Princeton, uma conceituada universidade localizada em Nova Jérsei, que fica a 3,944 km da Califórnia, ou seja: uns 3 ou 4 dias de viajem de carro. E eu não acreditei. Simplesmente não acreditei que Arthur ia me mandar para longe. Que finalmente eu ia poder sair e ver o mundo. Que ia poder viver longe daquela casa, daquele covil que era a vida dele. 
E não é que realmente era verdade?
O tão esperado dia chegou, e eu estava apenas com algumas malas de roupas. O carro luxuoso que me trouxe ali, era o mesmo que ia me levar para a faculdade. Katia não parava de chorar um minuto, e a tristeza de Pedro era visível:
Lua: Eu agradeço tudo o que vocês fizeram por mim nesses meses. Foram muito condescendentes comigo!
Pedro: Nos vamos sentir muito a sua falta, criança! 
Eu sorri e deu um abraço apertado nos dois.
Lua: Eu não digo que um dia eu volto, porque esse não é meu plano. Mas um dia, em outra ocasião, espero revê-los. Obrigada. 
Katia: Não se esqueça de nós, Lu. 
Ela chorava e soluçava, parecia que eu era sua própria filha. Eu respirei fundo para não me deixar levar pelas emoções. Não queria demonstrar nenhum tipo de tristeza por finalmente dar o fora daquela casa. 
Antes de entrar no carro, eu olhei para a fachada da casa, e debruçado em uma das sacadas, ele estava lá, estava longe, mas eu podia vê-lo. Vestido socialmente, com uma expressão rude, como costumava ser. Me observando partir, sem sequer vir dar tchau para a sua querida esposa, cretino!!! 

Ele acenou para mim. 
Eu lhe dei o dedo e sussurrei: Morre, desgraçado!



Queria que você colocasse no final assim
Notas:A partir desse capitulo o Arthur não vai aparecer tanto, pois ela vai estar na faculdade.. Mas relaxem, eles tem muita historia pra contar quando ela voltar, e não demorar muito o/

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