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terça-feira, 12 de novembro de 2013

The Divide

Capitulo 14 p.1




O dia passou tranqüilamente, Sophia era felicidade só. A tarde nós fomos até um barzinho que costumávamos ir, perto de casa mesmo, que tinha um karaokê incrível, mas ficamos só bebendo mesmo. Ela bebia algumas cervejas e eu alguns energéticos, nada com álcool, porque logo mais a noite eu enfrentaria 3 dias de viajem de carro até a Califórnia. E essa também era uma novidade, eu tinha um carro. Era uma velharia, que demorava horas para funcionar, mas quebrou muito o meu galho de alguns anos pra cá.
E correu tudo perfeitamente bem, minhas malas estavam todas no carro, com meus poucos pertences que eu acumulei nesses anos e alguns documentos. Sophia não parava de falar um minuto. Dizia que logo se mudaria para Nova Iorque para trabalhar no escritório da Seventeen de lá, e que sentiria muita falta de mim, também pudera, com o gênio forte que ela tinha, era de se assustar que tinha alguém como amiga. Mas ela também dava graças a Deus que nunca mais veria o Tommy de novo, e naquele momento eu senti pena dele. Ele era um homem por fora, mas por dentro ainda era um menino irresponsável, que não ia saber se virar sozinho em Princeton, e eu falei isso pra ela: 
Sophia:Lu, pára com isso. O Tommy não é criança, ele tem 27 anos e tem um trabalho. Ele pode muito bem se virar sozinho. 
Lua: Se virar sozinho? O Tommy? Ele não sabe nem ferver água, Soph. 
Sophia: Ele aprende. Ta na hora de você deixar ele seguir em frente, Lu. Você acabou virando a mãe dele, sabia? Ele apronta de tudo e você sempre passa a mão por cima, sempre põe panos quentes. Ele nunca parou com mulher nenhum na vida, só você pra aturar isso. Ele é um folgado. 
Lua: Por isso mesmo, ele não tem estabilidade, não vai conseguir...
Sophia: Mas ele precisa começar a crescer. Ele é um agente do FBI que tem uma babá de 24 anos, linda, morena e muito bem casada. Isso não tem cabimento, Lu.
Lua: Eu só me preocupo com ele. – disse entre um gole e outro do energético. 
Sophia: Preocupa? Você faz a comida dele, passa as camisas, lava as cuecas, limpa a casa dele, cura as ressacas... Você é uma empregada pra ele, Lu. Por isso ele te mantém por perto, porque você trabalha de graça. 

Lua: Não é assim,Sophia. Não tem nada a ver...
Sophia: Nada a vêr? Pensa bem, Lu: Quantas mulheres passaram mais de uma semana na vida dele? 
Eu tentei evitar, mas acabei pensando por um instante. 
Sophia: Nenhuma. E você está a seis anos com ele. Acredite: agora que você vai para a Califórnia, ele nunca mais vai procurar por você! Logo tratamos de desviar daquele assunto. A idéia de que eu não era importante na vida de Tommy não era confortável, porque eu tinha quase certeza que ele tinha sim, muita consideração por mim. 
O dia seguiu tranqüilamente, o barzinho começava a encher e Sophia a ficar cada vez mais solta. Eu a policiava para que não bebesse alem da conta. 
Quando o sol se escondia e a noite começava a imperar eu comecei a me preparar para pegar estrada, e a tensão já pairavam sobre mim, e os pensamos eram inevitáveis. 
Como seria minha chegada, o que ele sentiria no momento em que me visse, qual seria sua reação ao me ver... essas perguntas me assombravam a dias. 
Sophia: Vou sentir tanta sua falta amiga.
Lua: Mas você está intimada a ir me visitar na Califórnia. – eu sorri a abraçando forte.
Sophia: Promete que vai manter contato?
Lua: Claro que sim amiga. Vou a Nova Iorque sempre que der.
Sophia: Eu vou cobrar viu?? E seu amiguinho, não vai vir te dar um abraço de despedida?
Lua: Pelo visto, ainda está mal por causa da bebida de ontem. Mas agora eu já to indo, tarde demais...
   Ela segurou meu rosto e me deu um beijo demorado no rosto, já não sabendo mais quando iria me ver novamente. Depois de 6 anos eu me despedia da minha irmã, da minha melhor amiga. 
Mas antes que eu começasse a chorar e lamentar a minha partida, eu me virei e caminhei ate o meu carro, adiantando de uma vez o que deveria ser feito. Mas antes que eu pudesse dar a partida, o som estridente de uma buzina chamou minha atenção, e logo eu reconheci o sujeito que estacionou e caminhou em direção ao meu carro. 
Thomas: Não acredito que ia partir sem me dar um beijo. 
Ele vinha correndo, parecia disposto, limpo como um Tommy que eu não via a muito tempo. Eu saí do carro, corri até ele, e ele me agarro no colo, me dando um abraço apertado:
Lua: Não acredito que você veio, Tommy.



Ela vai estar de volta a California disposta a vingança,mas sera que ela vai conseguir?

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