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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

The Divide

Capitulo 14 parte 2 



Thomas: E porque eu não viria? 
Lua: Ah, sei lá! 
A felicidade era visível, agora sim estava tudo bem, ou não. Com eles ali, era mais difícil a despedida. Sophia olhava Tommy me abraçar e se mantinha ereta, com os braços cruzados.
Sophia: Até que enfim apareceu.
Thomas: Claro que eu ia vir, eu não ia deixar a Lua embora assim. 
Sophia: Hum, e dispensou quantas prostitutas para vir aqui Thomas: Deixa de ser imbecil,Sophia, se toca! ,
Ela fechou a cara, e ele segurou meu rosto, me olhando fixamente:
Thomas: Não liga para o que ela fala,Luinha. Eu jamais ia deixar você ir assim. 
Lua: To feliz que você veio. Obrigada. 
Eu sorri alegremente.
Thomas: Então, vamos?
Lua: Como assim, ‘vamos’?
Thomas: Ué, eu vou para a Califórnia. Ou você acha que eu ia deixar você sair assim da minha vida? Eu comecei a rir encarando aqueles olhos verdes que também me olhavam na maior tranqüilidade possível: Eu vou com você!
Lua: Pára de graça, Tommy. – Eu segurei o rosto dele e o beijo na bochecha, sorrindo já me despedindo. 
Thomas: Você não ta acreditando em mim?
Ele saiu de perto subitamente, voltando ao seu carro, e eu parei para observa-lo tirar algumas bolsas do porta malas. Ele voltou até mim, e parei na minha frente.
Thomas: Eu não to mentindo, Luinha. Eu vou com você. 
Eu trocava olhares com a Sophia várias vezes, que desdenhava da cena.
Sophia: Como assim ‘’vai embora’’? E seu trabalho?
Thomas: Eu pedi transferência. Vou trabalhar no Departamento de Policia da Califórnia. 
Ele ria como uma criança. 
Lua: Mas e onde você vai viver? 
Thomas: Eu já acertei tudo, aluguei um lugar pra mim. E seu carro, está vendido. 
Lua: Como assim? Meu carro?
Thomas: Você não achou que íamos viajar 3 dias dentro dessa lata velha não é?

Resmungou se referindo ao meu velho companheiro e já pegando as minhas malas do carro. 
Eu olhei para a Sophia, e ela já sabia o que eu pensava:
Sophia: Relaxa, mesmo se ele ficasse aqui, eu jamais ia visitá-lo. Agora se manda, e cuidado!
Ela me deu um abraço forte, assim como ela. Não chorou, mas era visível a sua tristeza. 
E assim, eu entrei no carro do Tommy, deixando pra trás a minha cidade do coração, tal cidade que talvez eu nunca mais voltaria a ver!

Assim que ele deu partida, deixando Sophia sozinha, de braços cruzados na porta do bar, as perguntas vieram claramente a mente:
Lua: Pode me explicar que loucura é essa?
Thomas: Do que você está falando?
Ele sorria, feliz, como se tivesse ganhado na loteria. Fazia tempo que eu não o via assim, acho que desde o verão passado quando fomos à fazenda visitar a mãe dele. Ele estava especialmente bonito naquele dia. Vestia uma calça jeans velha, sapatos pretos, e uma jaqueta meio bege, eu gostava. O cabelo, Ah o cabelo! Sempre lindo, brilhoso e tratado. Ele só penteava para trabalhar, então sempre estava bagunçado, e ele não ligava muito, quanto mais desajeitado melhor. Os olhos verdes, eram sempre muito verdes.. 
Lua: Você não ta indo pra Califórnia. Isso não é possível!
Thomas: Claro que é, Lu. Eu acertei tudo a alguns meses, queria te fazer essa surpresa. Não vou deixar você ir embora assim. 
Lua: Logo agora que eu ia me ver livre de você! – eu sorri brincando. 
Ele puxou meu cabelo de leve e logo esticou o braço, aumentando o volume da rádio, que tocava uma musica bem animada. Ali eu percebi que seria uma viagem longa, e com muitas surpresas.   Nas primeiras horas, nos cantamos ou melhor gritávamos no carro, cantando nossas musicas favoritas, e rimos, contamos piadas, tudo o que sempre fazíamos quando estávamos sozinhos. Ele me falou que vendeu meu carro naquela mesma manhã, por mil dólares, e aquilo foi uma coisa que realmente me tirou do sério. 
Lua: Como assim, você vendeu meu carro por essa mixaria?
Thomas: Quem daria mais do que mil naquela lata velha, Luinha? Aquele treco nem funcionava direito. 
Lua: Eu, Tommy. Eu dei 5 mil no meu carro. Era velho, sujo mas era meu. 
Thomas: Porque você fez isso? Aquele carro não vale nada. Mas graças a mim, você ta livre.
Lua: Cadê o dinheiro? Ele é meu, por direito...
Thomas: O cara vai depositar na minha conta, gatinha!
Lua: Pára de me chamar assim, e eu vou cobrar viu! Você não tinha esse direito, Tommy. O carro era meu!
Thomas: Relaxa, Luinha. Você não ia andar com aquele dinossauro na Califórnia, ia?
Eu pensei e sabia que eu realmente não ia, mas ele não devia fazer aquilo, era crime. 
Lua: Como detetive, meu dever é me impor contra infrações a lei, sabia disso?
Eu o olhei fixamente, espiando o seu ar de deboche.
Thomas: Nossa! Que medo, será que eu devo ligar para os meus advogados?  
Eu dei um soco de leve no braço dele, já rindo também e assim a viajem seguiu por mais algumas 4 horas sem parar. E a noite já imperava acima de nós, e o cansaço imperava na nossa cara. Necessitávamos de uma parada para dormir, um hotel, pousada, qualquer coisa, e assim começamos a procurar por algum lugar!

Thomas: Você é maluca!
Lua: Você que é um burro! 
Thomas: Não me chama de burro, porque você sabe que eu não gosto!
Lua: Você é um burro!
Thomas: Não sou eu que estou com o mapa de cabeça para baixo. 
E ele estava certo, o mapa estava ao contrário. E o ódio começava a brotar no meu corpo, estava noite, frio e eu estava com fome. Já passava das 10 da noite e ainda estávamos procurando algum lugar. O mapa não ajudava em nada, e nenhum de nós sabíamos nada sobre aquelas estradas. Olhávamos para a esquerda, só tinha mato

Lua: Eu to com fome!
Thomas: Eu também estou, então não começa a reclamar no meu ouvido, porque eu não tenho culpa.
Lua: Você ta querendo dizer que a culpa é minha?


Aiai, vocês nem vão querer saber onde eles vão se hospedar kkkkkkkkkkkkkkk

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