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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

The Divide

Capitulo 14 parte 6


Logo, ele abriu a porta do carro, para que eu entrasse, eu sorri e acenei com a cabeça, preparando-me mentalmente para o passo seguinte. O meu passado tinha virado presente. E eu estava pronta para finalmente dar de cara com ele. 

Continuamos a viajem em silencio, no trajeto, pedimos informações a pessoas na rua, pois com o tempo eu tinha me esquecido onde ficava a mansão, mas uma casa daquele tamanho não era difícil de ser achada, em poucos mais de meia hora depois, estávamos diante do portão da mansão.
E o medo e a tesão me resumiam. Eu estava entregue ao momento, eu teria que fazer valer a pena tudo o que eu aprendi ali, naquele exato momento, era agora ou nunca, definitivamente.
Logo o porteiro, deu passagem para entrarmos e eu estranhei de imediato. Me perguntei o porquê dele não pedir para que nós nos identificarmos. E logo a explicação se tornou evidente, e uma coisa que eu realmente não esperava, acontecia na mansão.
Thomas: Vamos entrar lá?
Lua: Com certeza.
Uma festa. Sim, acontecia uma festa na mansão Aguiar. O lugar estava cheio de gente elegante, espalhada pelo jardim e também no interior da casa, mesmo de longe eu podia ver.
Tommy desceu do carro e logo veio abrir a porta para mim, me dando apoio para que eu descesse do mesmo, como um verdadeiro cavaleiro medieval.
Eu desci do carro, olhando fixamente para a casa, matutando um plano B de imediato e concluí que aquela situação era melhor do que eu tinha imaginado antes, era perfeito:
Lua: Bom, chegamos.
 Eu me virei para Tommy, que olhava deslumbrado para a estrutura externa da casa.
Thomas: Esse cara é podre de rico, não é?
Lua: Provavelmente, - eu segui seus olhos, olhando a mansão, mas logo tornei a olha-lo.- Tommy, eu tenho algumas coisas para te falar.
Thomas: O que é? 

Lua: Eu não sabia que teria um festa da casa hoje, então tudo que você pode fazer é entrar e se sentir em casa. Beba, conheça gente, faça o que quiser, mas eu te peço algumas coisas...Em hipótese alguma fique bêbado, e não, de jeito nenhum procure por mim, uma vez que estamos dentro da casa, você me entendeu?
Thomas: Beber, ver mulheres gostosas e ricas, comer de graça, e não procurar por você, moleza gatinha.
Ele sorriu, animadíssimo com a boca livre, e eu por minha vez, estava pronta para a guerra que seria começada em poucos minutos.

Atravessamos o jardim, cujo um dia, eu caminhei com Pedro, quando minha vida estava completamente conturbada. E por um momento desejei vê-lo, sim, sentia falta de Pedro e também de Katia, mas agora não era o momento, eu estava ali para ele, Arthur Aguiar e para busca a minha vingança.
Assim que chegamos no portão de entrada da casa, ele me olhou fixamente e soltou meu braço se perdendo de imediato no meio da multidão, e eu pude perceber que o lugar estava mais cheio do que eu pensara. Mas a casa ainda continuava a mesma, o lustre no teto, as paredes desenhadas, o chão incrivelmente limpo, e as escadas impecavelmente perfeitas, como eu bem me lembrava.
O lugar estava claro, e as pessoas estavam muito bem arrumadas, homem de terno e mulheres de vestidos caríssimos, e logo eu constatei que aquela era um ocasião especial, pois utilizava de garçons para servir bebidas e comidas.
Mas eu não me contive e comecei a caminhar entre as pessoas, discreta, sem fazer muito alarde, esperando o momento certo de fazer o meu grande show.



É AGORA QUE O SHOW REALMENTE COMEÇA

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