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sábado, 16 de novembro de 2013

Web's de Capitulo Único - 13 de Abril

13 de Abril

Autora: Babi Lorentz e Mari Grape
Status: Finalizada
Revisada por: Babi Lorentz
Categoria: Free Fics
Sub-Categoria: Shortfic - Romance, Comédia


- Um beijo na testa serve como beijo no dia do beijo?
- Um beijo no rosto serve como beijo no dia do beijo?
Lua e Sophia mal se cumprimentaram e já foram falando sobre o dia anterior. As duas precisavam desabafar e marcaram para almoçar no restaurante Arymas, o qual servia a melhor massa da cidade. E comida italiana era a preferida das duas.
- Já vão fazer o pedido? - Um garçom se aproximou com dois cardápios nas mãos.
- Pode trazer o de sempre, querido. - Soph disse, dispensando-o.
Sempre comiam ali. Era normal dizerem "o de sempre". Em breve comeriam, mais uma vez, a melhor lasanha a bolonhesa de toda a região.
- Eu esperava mais do meu dia, Babi. Quero dizer, eu praticamente me joguei em cima dele e ele ficou ali me olhando.
- E você pensa que o meu foi maravilhoso? - Babi passa as mãos pelos cabelos e os joga para trás um pouco aborrecida. - Quando ele me ligou dizendo que ia para minha casa, no dia 13 de abril, pensei que havia se lembrado de algo. E ele também ficou me olhando.
- Será que um dia eles se tocam ou a gente vai ficar sempre nessa? - Soph suspirou e massageou as têmporas. Estava a ponto de sentir a cabeça explodir. E tudo por causa dele.
- Não sei. Diria que precisávamos agir, mas depois da conversa que tivemos ontem lá em casa... Não sei mesmo no que pensar. - Lua disse, guardando seu celular na bolsa.
FLASHBACK


No fundo, Lua pensava que nada conseguiria no dia do beijo, pelo menos não com quem ela queria que acontecesse: Arthur. Mesmo assim, quis tentar o impossível. Pensou em várias formas de abordagem e acabou apelando pra tão conhecida mensagem de celular.

Queria uma coisa hoje. Mas você precisa me dizer sim ou não.

Arthur tirou o celular do bolso e leu a mensagem com atenção, franziu a sobrancelha e tentou imaginar sobre o que Lua estaria falando. Respondeu com apenas três palavras:

Depende... O quê?

E, assim, começaram uma conversinha:

Nada que você nunca tenha feito. Sim ou não?

Ah, já fiz coisas que não gostei...

E eu não posso ter certeza se você gostou ou não. E ai, sim ou não?

Arthur suspirou ao ler. Não queria que ela se machucasse, ainda mais por culpa dele. Só queria o bem da garota e pensava que este bem só aconteceria se ela se afastasse dele. Fez-se de desentendido:

Eu não sei do que você ta falando.

Lua rolou os olhos. "Claro que ele não sabe do que eu to falando..."

Nem desconfia?

Não.

A resposta veio curta e grossa. Ela respondeu da mesma maneira:

Me beija na saída.

Arthur coçou a nuca e começou a pensar em alguma forma de não fazer o que ela havia pedido. Ele não queria fazer apenas para não machucá-la. Temia que ela sentisse algo mais do que amizade por ele. E ele não queria confundir as coisas apesar de ter vontade de beijá-la novamente. Depois de alguns minutos de aula, enquanto começava a realizar um trabalho de Geometria Analítica junto a um colega, sentiu seu celular vibrando novamente.
Vem aqui fora.

Era ela, mais uma vez. Pelo menos não precisou inventar uma desculpa:

To fazendo atividade avaliativa.

Me avisa quando sair, ok?

A aula passou. Lua sentia o coração bater acelerado, pensando no beijo que aconteceria na saída. Depois de tanto tempo sem sentir os lábios de Arthur, iria finalmente matar a vontade e a saudade. Ela sentia saudade deles dois. Não sentia saudade apenas de Arthur.
O sinal bateu e a expectativa cresceu ainda mais.
A chuva caía sem cessar. Clarões de relâmpagos e raios apareciam no céu, seguidos por barulhos ensurdecedores de trovões. Ela tinha medo daquilo.

Hum, saiu?

Segurou suas chaves com força e foi em direção ao seu carro, ignorando o barulho da chuva.

Foi mal, já to em casa. Meu celular descarregou.

Ela pôde sentir o peso da lágrima surgindo nos cantos de seus olhos. Engoliu o choro.

Bastava falar não.

Arthur respirou fundo e pegou a chave de seu carro.

Vou passar na sua casa.

Não! Ela não queria mais. Já se conformara com o não beijo. Já se conformara que havia perdido, que não aconteceria. Ele não precisava alimentar mais esperanças.
Lua já estava cansada de nunca entender o que ele queria com ela. Às vezes parecia querer algo mais que amizade, às vezes não mostrava interesse nem em ser amigo dela. Aquilo a confundia muito. E o pior era que ao mesmo tempo em que ele não mostrava interesse algum, a abraçava forte e beijava o canto de sua boca.
Ela não precisava que ele fosse até sua casa.

Vou demorar chegar. Não gosto de dirigir na chuva.

Ele sorriu ao ler a mensagem. Esperou um pouco, pensando no que falaria para ela e, ao ter tudo pronto em sua cabeça, ligou o carro.

Lua chegou tensa em casa. Por dois motivos: chuva e Arthur. Não demorou muito até que ele chegasse também. Buzinou duas vezes, da maneira que sempre fazia quando chegava na casa dela, e ela foi até ele. Como viu que ele não saíra do carro, imaginou que era para ela entrar. A chuva não os deixaria conversarem na calçada, como era normal fazerem. Abriu a porta do carona e se sentou ao lado dele. Não o olhou. Manteve seu olhar no painel do carro, pensando no que ele falaria.
- Então... - Arthur pigarreou, tentando chamar a atenção dela. - Eu não te respondi porque minha bateria acabou. Na hora que você mandou a mensagem, eu já tinha chegado em casa. Eu saí mais cedo.
Lua respirou fundo e, finalmente, o olhou.
Ele olhava para ela.
Em seus olhos.
- Ok. Só quero saber se seria sim ou não.
Ele respirou fundo, passou a mão pelos cabelos e voltou a olhá-la.
- Olha, eu prefiro não mexer com isso. Você é muito gente boa, simpática, bonita e tal... Mas, caramba! - Ele tentava explicar aquilo pra ela de alguma forma fácil, - Eu não quero nada sério e, tipo, eu não gostaria de ficar com alguém que gosto só uma vez. Isso só me machucaria. Porque eu saberia que ela não iria querer mais nada comigo.
- Eu não te pedi um beijo com intenção de continuar ficando com você. Eu te pedi um beijo hoje. Sabendo que era só hoje. - Lua não conseguiu conter as palavras.
- Eu não me sinto bem fazendo isso porque eu me importo com os seus sentimentos.
- E você conhece o meu sentimento por você?
Já que era pra conversar, que falassem tudo de uma só vez.
- Mais ou menos... - Ele voltou seu olhar pro volante.
- Me fala o que você acha que é. Eu vou te falar se isso ta certo ou não.
- Aquilo que eu sempre desconfiei e que você sempre negou pra mim, mas admitia pra outras pessoas.
- Que eu gosto de você?
- Sim.
O coração dela foi a mil. O dele também já estava acelerado.
- Eu me preocupo com você. Eu tenho um carinho muito grande por você. Eu me sinto bem estando perto de você. - Ela pensou um pouco antes de continuar a frase. - Eu falei pra Soph que gostava de você.
- Então você sempre me negou! - Ele batia as mãos com força no volante. - Sendo que eu sempre soube e que sempre quis evitar dores em você!
- Eu só comecei a achar que gostava, a partir do momento que falei pra mim mesma que era isso que eu sentia. - Ela falou baixo. - E, de qualquer forma, agradeço por isso.
- Pelo quê?
- Por querer evitar dores em mim.
- Então... - Ele firmou seu olhar no dela. - É por isso que eu não fico com você.
- E... - Ela umedeceu os lábios - E se eu não gostasse?
- Aí sim.
Eles sorriram fracos.
- Você se arrepende de ter ficado comigo?
- Não.
- Você gostou de ter ficado comigo?
- Gostei sim. - Ele sorriu.
- Existe a remota possibilidade de a gente ficar de novo?
- Quem sabe... Eu não sou de fazer planos porque nunca dá certo. Então eu deixo acontecer.
Ficaram se olhando por um tempo, cada um viajando em seus próprios pensamentos, até que ela abriu a porta do carro. Antes de sair, soltou a última coisa que precisava dizer:
- Na boa, eu vou fazer passar. Se eu coloquei na minha cabeça que gosto de você, vou tirar também. Da mesma maneira.
Ele a impediu de sair, puxando-a pela cintura e beijando sua testa.
- Boa noite.
END OF FLASHBACK


- Fala sério, Luh!
Ele fez isso? - Soph perguntou, assim que a amiga terminou de contar o que havia acontecido na noite anterior.
- Fez, Soph. Não sei o que pensar sobre ele. Não sei se ele me quer, mas apenas mais pra frente por não pensar em relacionamento sério para agora, ou se ele não quer nada comigo... Um beijo na testa, Soph! Na testa!
- E eu apenas um beijo no rosto, Luh. Espere só até ouvir o que houve.
FLASHBACK


Soph levantou empolgada. Apesar de não ter nada sério com ninguém, tinha certeza de que naquele dia iria conseguir o que queria: um beijo. Dia 13 de abril, dia do beijo. Como alguém, ou melhor, como ele poderia recusar algo a ela? Tudo bem, eles se conheciam há pouco tempo, mas quem se importa?
- Bom dia. - Ela disse para Fiuk, assim que chegou ao curso.
- Bom dia. - Ele retribuiu com um sorriso. Aquele sorriso que ela amava toda vez que o via. - Estou com um filme novo na mochila. Trouxe para você ver.
Fazia pouquíssimo tempo que ela havia entrado para a turma no curso e ele era o que mais lhe dava atenção. Vivia puxando assunto com ela e, o mais incrível, é que ele guardava cada detalhe a respeito da garota. Toda vez que ele a via, algo iluminava seu rosto.
- Hm, - ela franziu os lábios. - obrigada.
- Espero que você goste.
- Com certeza gostarei.
Soph se sentou a sua frente assim que a aula começou. E em como toda a aula, perdeu mais tempo fazendo dobraduras do que prestando atenção no que o professor dizia lá na frente. Deu o sinal, primeiro intervalo.
Nesse dia a menina estava um pouco deslocada. Suas amigas não haviam ido e não sabia com quem conversar para puxar assunto. Fiuk e seus amigos sempre ficavam na rua na hora do intervalo, então ela foi se sentar do lado de fora do curso. Quem sabe ele não daria um pouco de sua atenção a ela?
Assim que ela se sentou no banquinho na rua, o menino se aproximou e se sentou ao seu lado. Soph, sabendo o que queria nesse dia, não deixou escapar a oportunidade já que estavam sozinhos. Chegou mais perto dele e deixou seus rostos mais próximos.
- Hoje é o dia do beijo. - Ela apertou os lábios sorrindo. - E gostaria de ganhar um beijo.

O rapaz a olhou e pensou no quanto gostaria de beijá-la naquele momento, mas tinha algo que o impedia. Fiuk namorava fazia um tempo e, mesmo não gostando da menina, sabia, no fundo, que seria errado com Soph e com a namorada. Ele se levantou e achou melhor deixar para conversar com ela mais tarde, no segundo intervalo. Até lá, ele pensaria no que dizer para ela.

Soph não entendeu nada do que se passou ali. Ela não sabia se ele realmente tinha uma namorada ou o que havia acontecido. Suas expressões murcharam. Ela caminhou lentamente até a sala e preferiu mudar o seu lugar. Não queria parecer desesperada, ainda mais depois do fora que havia levado do menino.

Tenho certeza que eu sempre imaginei coisas. - Pensou ela. - Como ele poderia pensar em algo, comigo?
- Preciso fala com você. - O menino disse por cima do ombro, ao passar por ela. - Vai lá em baixo no segundo intervalo.
Soph já tinha se acostumado com a idéia de não receber nada no dia 13, mas quando o menino disse que queria conversar, sua mente se encheu de esperanças mais uma vez. E, assim que bateu o sinal, Soph sequer pensou em lanchar. Morta de curiosidade, saiu correndo atrás do menino que a fazia ter constantes palpitações no coração.
Não demorou mais do que segundos para o menino sentar-se ao seu lado.
- Soph, eu preciso te falar algumas coisas para que você não pense que eu sou um completo babaca.
Pronto, todas as esperanças da menina se foram de novo. Sua vontade era de sair correndo, mas achou melhor ouvir o que ele tinha para dizer.
- Fala. - Ela se encolheu, puxando as pernas para si.
- Olha, eu não quero mentir. Eu tenho uma namorada sim. E por mais que eu não goste tanto dela, eu não posso traí-la. Não com você. É verdade quando digo que você é especial. E usá-la seria errado.
- Mas e se eu aceitasse ser usada? Só hoje? - A menina arriscou, olhando para os pés.
- Não poderia fazer isso. Me sentiria mal. - Ele disse, olhando para frente. - É meio que nítido que sentimos algo um pelo outro, apesar de nunca termos tido nada, mas tem algo que me prende. Desculpa. - Ele se levantou e Soph continuou sentada no banco. Ele se aproximou da menina e lhe depositou um beijo no rosto. - Feliz dia do beijo.
END OF FLASHBACK


- No rosto, Luh!
No rosto! - Soph comentou com a amiga enquanto comia um pouco da lasanha.
- Não sei o que é pior. Beijo no rosto ou na testa. - Luh disse, sem nem ao menos olhar para o prato.
- Dizem que beijo no rosto é amizade, e beijo na testa é respeito. - A amiga falou e empurrou o prato. Não estava a fim de comer.
- Então Arthur me respeita tanto que não consegue me dar um beijo, e Fiuk tem tanto medo de perder sua amizade que não consegue te dar um beijo?
As duas se entreolharam e não conseguiram segurar a risada. A rima foi tão espontânea, que acabaram deixando-se levar pelo momento.
- Nunca vou conseguir o que os homens querem de verdade. Me confundem tanto que prefiro não tentar entende-los. Depois eu que sou complicada! -Soph disse, puxando o prato para si de novo. - Fiquei até com fome outra vez depois dessa.
- Posso dizer o mesmo que você.

Elas almoçaram a tão amada lasanha sem mais comentar sobre o dia anterior. Pagaram a conta e resolveram andar a esmo pelas ruas.

- O que você acha que devemos fazer depois dessas desilusões? - Lua retornou ao assunto.
- Sinceramente? Devemos sair e nos divertir! Tentar esquecê-los pelo menos por alguns instantes... Além do mais, aquele pub que a gente freqüentava já deve estar sentindo a nossa falta! - Soph bateu palminhas ao se lembrar de como se divertiam antes de se apaixonarem - as duas ao mesmo tempo e por pessoas, digamos, impossíveis. - Vamos, vamos, vamos! - Ela tentou reanimar Luh, quando percebeu que a amiga começava a fazer que não com a cabeça. - Vai ser tão divertido! Prometo que se você não estiver se sentindo bem a gente vem embora! - Ela cruzou os dois indicadores na frente dos lábios e os beijou, em sinal de promessa.
- Só porque é com você, Sophia!
Lua não gostava muito de voltar àquele pub porque sempre que ia, acabava fazendo alguma merda. Não apenas ela, mas Soph também.
- Prometo que não faremos merda!
- Espero que cumpramos isso.

A noite chegou. E a hora de irem para o pub também. Lua passou no apartamento de Sophia e, enfim, puderam ir pro lugar.
Soph usava uma 
jeans skinny com bolsos em couro, regata branca larga e colete também jeans, apenas um pouco mais claro que a calça, nos pés, uma sandália meia pata preta, com algumas tachas. Luh estava usando calça de couro, blusa cumprida cinza com um cinto fino por cima e um colete com tachas, calçava uma ancle boot preta. Ambas estavam lindas. E se sentiam lindas. Agora era a hora de chegar no pub e se divertir. Não precisavam de nada para chamar a atenção. Sentiam-se tão bem que transmitiam para todos os rapazes que estavam no lugar. Sentaram-se em um lugar onde poderiam observar todos que passavam e, claro, poderiam trocar olhares. E quantas trocas! Soph sequer se lembrava naquele momento daquele rapaz por quem estava tão apaixonada. Luh preferia se concentrar em ingerir o líquido que estava em seu copo que a deixava alegrinha, a pensar no garoto que a rejeitara no dia 13 de abril.
A música no local começou a mudar o ritmo e Soph, que já estava um pouco alterada por causa do álcool, sentia-se feliz e com uma enorme vontade de dançar. Já Luh não era muito adepta a dança, mas, como a amiga havia dito mais cedo, elas precisavam se divertir. E foi isso que fizeram.
Só não imaginavam quem eram as duas pessoas que não tiravam os olhos delas: Fiuk estava no bar. Tinha acabado de terminar com a namorada. Arthur estava com saudades de Luh e não sabia o que dizer para ela depois do fora que havia dado nela. Eles dois estavam lado a lado e nem se conheciam, mas, quando foram perceber, reparavam na mesma dupla.
- Conhece elas? - Arthur puxou assunto.
- Só a Soph. A Luh só de nome. Ela e Soph são muito amigas. - Fiuk deu de ombros. - E você? Conhece elas?
- Conheço a Soph de tanto que a Luh fala dela. - Arthur sentiu um pesar nos ombros.
As duas mal reparavam nos dois deprimidos no bar.
- Você é namorado da Soph? - Arthur arriscou.
- Antes eu fosse. Talvez não estivesse tão mal agora. E você é da Luh?
- Eu poderia ser agora, mas dei mole. - Arthur coçou a nuca. - Se eu não tivesse dado um fora nela no dia 13, eu poderia atravessar esse salão e dar um beijo nela. Mas não será possível.
- Ainda por que ela está beijando outro cara neste exato momento. - Fiuk apontou para Luh, que estava agarrada em um cara.
Arthur se encolheu. Nunca havia presenciado algo assim.
Fiuk sentiu um pesar e, mesmo sem ser amigo dele, o abraçou. Sabia exatamente como o cara ao seu lado se sentia.
- Bastava um feliz dia do beijo certo para tudo ter outro final. - Fiuk pensou alto. Ao olhar para a pista de dança novamente, foi ele quem se encolheu:Soph estava agarrada a um cara também. Ele engoliu seco e admitiu. - Esse cara é mais bonito que eu.
As duas se cansaram e foram se sentar, mas não houve um cara que passasse por elas que não torcesse o rosto ou mexesse. A noite era delas e somente delas. Os caras com quem elas ficaram na pista fizeram companhia para elas a noite toda e, na hora de ir embora, cada uma saiu acompanhada do seu. Tanto Arthur quanto Fiuk não sabiam o que fazer. Que moral tinham para ir lá e puxá-las a força dos braços deles? Nenhuma!
A única coisa que eles conseguiram fazer foi apenas mandar uma mensagem de texto:

Te observei a noite inteira, mas não tive coragem de falar com você.

Luh sentiu seu celular tremer e foi ver o que era. Ao ler o nome na tela se surpreendeu. E se surpreendeu ainda mais com o conteúdo.

O final dessa história quem fez foi você.

Arthur leu a mensagem e respondeu mais uma vez.

Se eu pudesse, voltava pro dia 13 de abril e fazia diferente.

Soph e Luh sabiam que Fiuk e Arthur estavam juntos. Elas não eram bobas, eram mulheres e repararam em cada olhar que estava sobre elas.

Espera até o ano que vem. Avisa pro Fiuk que a Soph mandou lembranças para a namorada dele.

As duas riram. Talvez fosse malvado da parte delas, mas era ainda mais da parte deles por terem alimentado esperanças em algo que não puderam cumprir.

Como será no ano que vem?


FIM


5 comentários:

  1. vai ter continuaçao ne?? continua pfvr

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  2. Amor, você escolheu o pack 004 e o pack 004 é placa de hiatus, é isso mesmo que deseja ou deseja o layout? Ah se for o layout eu preciso do link que se direciona á barra webs e equipe. Estou esperando sua resposta para postar sua prévia :D http://believein-design.blogspot.com.br/

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