Designer Image Map

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Web's de Capitulo Único

sєm αr – Capitulo Único Adaptada!

Autora:moonstar

Sinopse:
tell me how supposed to breathe with no air

Arthur sorriu ao pegar uma pequena roupinha de beber e acrescenta na pequena mala, olhou para ver se tinha tudo, conferiu cada item de que se lembrava, e então fechou a mala, colocando-a em cima de uma pequena peça, estava no closet, era pequeno, mas tinha espaço para que as roupas femininas e masculinas não se embolassem uma nas outras, seu sorriso morreu nos lábios quando ouviu gemidos torturados vindos do quarto. Correu para Lá e viu Lua se contorcer, suada, se aproximou da cama, acariciando a barriga de nove meses, era sempre assim pensou triste, deitou-se junto a ela, aconchego-a em seu peito, ela não tinha tomado o remédio, pensou transtornado. Acariciou a barriga de Lua, era difícil de acreditar que tinham chegado aos noves meses, dez meses atrás, tinha descoberto que Lua tinha tuberculose pulmonar pós-primária, foi um choque para toda a familia, o tratamento corria bem, até que um mês depois que começaram, Lua descobriu que estava grávida, e então parou de tomar todos os remédios, com medo que afetasse o bebê, e por mais que ele e a família tivessem feito de tudo para que ela voltasse a tomar os remédios, nada conseguiram. 
Então a doença só foi se agravando durantes os meses, por ser pulmonar, não afeta tanto o bebê, mas Lua sentia-se mal, tossia sangue, e começou a se recusar a comer apartir do quinto mês de gestação, falando com o medico, ele disse ser normal, falta de apetite era normal em pessoas tuberculosas, ela vivia com febre e do sexto mês pra cá, andava tão fraca que nem saía da cama, só uma vez por dia com ajuda de uma cadeira de rodas, estava sempre perdendo peso, e Arthur tinha que lhe implorar para que comesse, a gravidez foi considerada de risco, e Lua teve os cuidados, que já eram muitos, triplicados. Agora ela poderia dar a luz a qualquer momento, e o risco era enorme, afinal, ela estava muito fraca, era de se admirar a gravidez ter chegado tão longe com o bebê bem, não sabiam se era menino ou menina, queriam uma surpresa, mas mesmo sem saber, Arthur tinha certeza, esse bebê era tão forte quanto a mãe, ele dormiu com esse pensamento. Acordou com uma batida no braço seguida de alguns gemidos de dor.

Lua- Thur, pelo amor de Deus acorda.
Sonolento, ele olhou para Lua.
Arthur- o que?
Lua- a bolsa estourou Thur, vai nascer.
Ele se levantou em um pulo, e meia hora depois, ambos estavam saindo de casa, com cuidado, ele carregou Lua, a tirando da cadeira de roda e colocando no banco traseiro do carro.
Arthur- tudo bem? Pode ir sozinha aqui?
Lua assentiu, fazendo uma respiração que tinha aprendido com a prima, Sophia, que já tinha tido duas lindas filhas com seu marido Micael. Arthur deu a volta no carro, colocando a mala do outro lado, e entrando no lugar do motorista, em dez minutos eles chegaram no hospital, que graças a Deus, ficava perto do predio onde moravam. Lua foi coloca em uma maca e rapidamente levada ao centro cirugico.
Dr. Carlos- Arthur, você sabe que ela corre muitos riscos não é?
Carlos era padrinho de Arthur e médico da família, por isso se referia a ele com informalidade.
Arthur- você não precisa me lembrar disso, eu posso entrar com ela?
Dr. Carlos- sim, mas deixe que preparemos a sala antes, depois quando ela já estiver lá, você entra.
Arthur- obrigado.


Carlos saiu. Sophia, Micael, Mel e Chay, entraram na sala e logo avistaram Arthur, Sophia trazia nos braços uma linda menina de cabelos loiros adormecida, aparentemente tinha 3 anos, enquanto Micael segurava pela mão outra linda menina, morena com lindos olhos azuis, iguais ao da mãe, aparentava 5 anos.
Sophia- nunca deixaríamos de estar aqui em um momento como esse.
Mel- como ela esta?
Arthur- da ultima vez que falei com ela, estava nervosa e sentia muita dor.
Mel- a dor é normal, acredite.
Mel tinha um filho pequeno, de 4 anos.
Arthur- e cadê Bruno?
Chay- na casa da minha mãe.
Mica- vinhemos assim que você ligou, estavamos no cinema, será que vai sair tudo bem?
Sophia pisou no pé de Micael.
Sophia- cale a boca.
A menina puxou a mão do pai.
Mica- que foi amor?
Amanda- cadê a tia Lu?
Micael- ela esta ocupada, vamos comer, vem.
Ele carregou a menina para longe dali. Passados alguns minutos, Dr. Carlos voltou a sala.
Dr. Carlos- pode vim Arthur.
Ele se levantou e foi com o médico, colocou a roupa apropriada e entrou na sala de parto, com o coração na mão.

[ Musica da cena: No Air - Jordin Sparks feat Chris Brown. ]

Tell me how I`m supposed to breathe with no air

Arthur abriu a porta da sala, entrou e foi logo para o lado de Lua, a que apesar da anestesia, continuava acordada.
Lua olhou Arthur, suada, estendeu a mão para ele, ele segurou e lhe deu um suave beijo na testa.
Arthur- eu estou aqui com você, vai ficar tudo bem.
Lua- se você tiver que escolher, entre nosso filho e eu, prometa-me que vai escolher ele.
Os médicos começaram a cesárea.
Arthur- eu não vou precisar escolher, vai da tudo certo meu amor.
Ele estava sendo otimista, muito otimista e sabia disso.
Lua respirava fundo, não sentindo nada da barriga para baixo, mas estava tonta, olhava para Arthur, que segurava sua mão com força, o amava mais que tudo, seria horrível deixa-lo.
Enquanto a cesárea prosseguia, Lua começou a passar mal, estava muito fraca, por isso, era difícil passar por uma cesariana, seu corpo não estava aguentando, apesar da anestesia, que já estava começando a passar.
Arthur viu Lua começar a ficar fora de si.
Dr.Carlos- não deixe ela desmaiar Arthur, estamos tirando o bebê já.
Arthur se virou para Lua desesperado.
Arthur- Lua meu amor, olha para mim, não dormi, não, fica me olhando, aperta minha mão, isso.
Ela usou todas as forças para aperta a mão dele, forçando-se a ficar de olhos abertos, logo ouviu um choro de bebê.
Dr. Carlo- é um menino, lindo menino.
Arthur sorriu, emocionado, se virou para Lua.
Arthur- viu meu amor, é um menino lindo.


Lua fitou Arthur, e desmaiou. Uma maquina emitiu um som agudo.
Enfermeira- Dr. Uma infecção, a paciente esta muito fraca.
Dr. Carlos- vamos Lua.
Uma enfermeira chegou perto de Arthur.
Enfermeira- é melhor o senhor sair.
Arthur- eu não vou deixar ela sozinha.
Enfermeira- o seu filho esta bem, vamos limpá-lo e levá-lo para o berçário, você não quer vê-lo?
Arthur- vou ter a vida toda pra ver o meu filho, agora quero ficar com a minha mulher.
Dr. Carlos- saía Arthur, é melhor.
Nervoso, Arthur saiu do quarto e foi direto para o berçário. Viu a enfermeira que estava dentro da sala, entrar com o seu filhos os braços, dar banho, e depois se virar para ele, fazendo sinal para que entrasse. Ele obedeceu, ela apontou para uma roupa na porta, ele vestiu e foi de encontro a ela.
Enfermeira- olha só o papai.
Ela passou o menino cuidadosamente para os braços de Arthur, que sorriu ao carregar o filho pela primeira vez nos braços, estava emocionado. Ficou ali uns cinco minutos, deu mamadeira ao filho e depois saiu do berçário, indo direto para a sala onde encontrou os amigos.
Sophia- e então Arthur?
Arthur- um menino, lindo e perfeito.
Chay- parabéns papai.
Eles foi abraçado por todos.
Mel- e a Lua?
Arthur- ela não reagiu bem a cesárea, ela ainda esta na sala.
Ele suspirou, cansado. Uma hora se passou e então Dr. Carlos entrou novamente na sala, com uma expressão seria, que não deixava revelar nada.
Arthur- e então?

Dr. Carlos- nós fizemos de tudo, mas ela estava muito fraca por causa da doença, não havia o que fazer, a Lua faleceu Arthur.

(...)

Arthur colocou com cuidado, as rosas brancas ao lado do tumulo, onde dizia “Lua Maria Blanco Aguiar, A mulher mais forte e a mãe mais amada”, sentiu-se perto das lagrimas, cinco anos depois e ainda não se acostumara a viver sem ela, uma lagrima rolou por seu rosto.
- Tudo bem papai?
Arthur olhou para seu filho, Victor, tinha cinco anos de idade e era tão lindo quanto a mãe. Os médicos consideravam um milagre ele ter nascido perfeito, por causa das condições da gravidez da Lua, ele podiam esperar muita coisa dele, talvez se a Lua tivesse tomado os remédios durante a gravidez, ele nem teria Victor, agradeceu mentalmente a Lua.
Arthur- sim, só me emocionei um pouco, fale tchau para a mamãe, sua tia esta nos esperando.
Victor virou para o tumulo e olhou para a foto da mãe.
Victor- tchau mamãe, depois de amanha a gente volta para troca as flores, eu te amo.
Arthur segurou a mão de Victor, e foram direto para o carro. Victor tinha salvado Arthur depois da morte de Lua, e agora seu mundo girava em torno dele, ele era o seu ar, que Lua tirara ao morrer.

Fιm ♥



Mesmo que às vezes você se sinta sem ar
Não importa o que aconteça
Alguém sempre vai parecer para te salvar. ♥

4 comentários: