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terça-feira, 12 de novembro de 2013

Web's de Capitulo Único - So Close

So Close

Autora: Larissa F.
Status: Finalizada
Revisada por: Safe
Categoria: Hot Fics
Sub-Categoria: Romance - SongFic


Carregar: Fell So Close

Será que ele está mesmo achando que eu sou mais uma dessas garotinhas que ele fica? E está tentando me seduzir? Francamente, eu esperava mais do Sr. Aguiar. Quero dizer, todo mundo dizia que ele era safado, mas ele sempre pareceu um cara muito respeitável, nunca me tratou indevidamente ou com segundas intenções, não que eu percebesse. Mas agora, na minha festa de formatura, ele estava dando descaradamente em cima de mim, sem nem tentar disfarçar. E o pior de tudo, com sua esposa a poucos metros de distância. E eu? Bem, eu fingia estar energicamente animada dançando com Shai, enquanto, verdadeiramente, meu único foco eram seus olhos intensamente Castanhos e a forma como esses olhos me olhavam.
– Você tá olhando demais. Quem está atrás de mim? É o Bruno? – Shai dizia enquanto dançávamos, empolgada com a ideia de que pudesse ser o garoto que ela queria ficar.
– Não é o Bruno! Mas fica tranquila, eu sei que ele vem. – Falei, sorrindo pra ela, que mantinha um biquinho decepcionado desde que soube que não era ele.
– Então o que é que você tanto olha? – Shai perguntou e eu coloquei a mão em seu ombro, impedindo-a que se virasse para checar o que era.
– É o professor Aguiar. Ele não para de olhar pra mim, parece que vai me digerir com os olhos. Que horror! – Falei baixinho e bem próximo ao ouvido deShai, morrendo de medo que alguém me escutasse. Afinal, não sou dessas que fica dormindo com professores, o que era quase uma tradição na minha escola.
– O Sr. Aguiar... – Shai começava a berrar e eu tampei sua boca antes que ela falasse mais alto.
– Fala baixo, cacete! A escola não precisa saber que ele está me secando. – Eu sussurrei.
– Ele dá em cima de todo mundo, Lua. E no final sempre acaba levando quem ele quer pra cama. Ou então pra mesa do laboratório. Você não está cogitando essa hipótese só porque o nosso professor de química é extremamente gato, está? – Shai falou, agora em um tom menos audível.
– Eu jamais cogitaria essa hipótese. Parece que não me conhece! Nada a ver, você sabe que eu não sou igual essas meninas. Enfim, vamos parar com esse assunto! – Eu disse firme e ela deu de ombros, continuando a dançar no ritmo da música.

Contra minha vontade, meus olhos se atraíram até onde ele antes estava. Tentei lutar contra a vontade desconhecida que surgia em mim de encarar aquelas íris brilhantes novamente, mas era quase incontrolável. Passei os olhos rapidamente por quase toda a enorme quadra poliesportiva, mas a fraca luz não ajudou a encontrá-lo, apenas sua esposa, que se mantinha no mesmo lugar de antes, conversando entusiasmada com a mulher do diretor. Por alguns instantes, deixei que as ondas da música me levassem e mexi meu corpo em seu ritmo, fechei os olhos devagar, relaxando completamente e curtindo o momento, até que eu senti uma mão firme em meus ombros e Shai pigarreou, me fazendo abrir os olhos e me virar rapidamente para trás.
Sustos a parte, ninguém mais, ninguém menos, que Arthur Aguiar, meu professor ancião e gato de química, me encarava com um sorriso nada inocente.
– Srta. Maria Blanco, antes de cair em uma dança extremamente frenética e sensual, você estava procurando por alguém? – Ouvi aquela voz firme e sexy de homem mais velho perguntar e, por mais que eu tentasse, não conseguia parar de fitar aqueles lábios extremamente convidativos.
Desde quando eu fico reparando em lábios de professores? Principalmente quando o cara já tem fama de safado, pegador de adolescentes não tão indefesas. Eu hein! Onde está minha perfeita sanidade mental?
– Eu não estava procurando por ninguém, Sr. Aguiar, foi impressão sua. – Depois de longos segundos e alguns cutucões discretos de Shai, minha voz finalmente saiu fraca.
– Srta. Oliveira, eu posso falar com a Maria Blanco em particular um tempinho? – O Sr. Aguiar pediu a Shai, com um tom de voz suave e fingindo um falso sorrisinho inocente.
Shai me olhou e eu apenas assenti de leve com a cabeça, em dúvida se era realmente a melhor coisa a se fazer.
– Posso te ajudar, Sr. Aguiar? – Perguntei assim que Shai se afastou de nós, tentando inutilmente desviar meu olhar daqueles olhos extremamenteCastanhos. É possível alguém ter mel nos olhos?
– Arthur. Me chame só de Arthur, não estamos em aula. E sim, você pode me ajudar. – Ele disse, fazendo uma pausa e me olhando de cima a baixo. E antes que eu pudesse perguntar alguma coisa, ele prosseguiu. – Dance mais discretamente, por favor? Eu não quero ter uma ereção só de olhar pra você.
O professor Aguiar disse, com uma cara mais séria possível, como se estivesse me pedindo pra me comportar melhor durante as aulas e como se eu fosse a culpada pelo mal comportamento. Antes novamente que eu dissesse umas poucas e boas na cara daquele safado e cretino, ele sorriu cínico.
– Nem perca seu tempo tentando me ofender, Maria Blanco. Eu te dou quinze minutos para chegar até a sala 43, no último corredor, eu vou estar te esperando. Não me faça ter que vir aqui buscar você. – Antes que eu pudesse processar suas palavras, ele já tinha sumido do meu campo de visão.

Quem esse professorzinho de araque pensa que é? E porque na minha cabeça eu estou cogitando a idiota hipótese de ir até o laboratório? Talvez porque ele só queira conversar amigavelmente? Não! Ele quer me comer. E porque após cinco longos minutos, pensando no que realmente fazer, eu estava caminhando energicamente em direção a tal sala 43? Esse cara conhecia de hipnose? Ou ele era um vampiro que compelia as pessoas? Mais alguns passos e eu me vi parada em frente a sala 43, sem nem saber exatamente o porque eu estava ali, e sem nem saber exatamente se eu queria mesmo estar ali. A porta se abriu devagar, revelando um homem muito mais sexy do que o de cinco minutos atrás, livre da sua gravata, sem o paletó, as mangas da blusa branca dobrada até os cotovelos e os primeiros botões desabotoados. Ele manteve a expressão séria e deu espaço pra que eu entrasse. Ele fechou a porta atrás de nós e um barulho de chave girando na fechadura ecoou na sala.
Senti suas mãos afastarem meu cabelo para um só lado e em seguida sua respiração quente em meu pescoço, me causando arrepios. Eu não sabia por que, mas eu sequer conseguia pensar ou me mexer. Eu me mantive ereta, com um braço rente em cada lado do corpo. Suas mãos desenharam o contorno desde meus ombros tensos, por todo meu braço, até a ponta dos meus dedos com toques suaves, passando quase imperceptivelmente pelas minhas pernas, subindo pouco a barra do vestido colado que eu usava e fazendo o contorno de meus quadris até parar na cintura. Eu nem respirava, o único barulho que se ouvia era da respiração dele. Não sei como também, e muito menos o porquê, me virei em um impulso e me afastei alguns passos dele até esbarrar na porta, o olhando totalmente confusa.
– Professor, e-eu não entendo o-o porquê disso. – Minha voz saia fraca e minha respiração subiu do nível: 
não existe, para o nível: consideravelmente falhando. Ignorei o fato de estar sofrendo uma parada respiratória e continuei. – Eu sempre escutei que o senhor era galinha, e nunca acreditei, porque sempre foi tão educado comigo, e... – As palavras me faltaram, ele me olhava com um misto de atenção e luxúria, senti meu corpo se enfraquecer ao encontrar aqueles olhos tão intensos.
– Sabe Maria Blanco, eu poderia ter te levado ao laboratório hoje. Mas você é diferente de todas as meninas que eu já conheci. Você é jovem, mas é madura. É extrovertida, mas é responsável. Você é como o fogo, de longe só aquece, mas quando chega perto, queima. – Ele dizia, como se estivesse explicando uma matéria, com os olhos grudados aos meus, senti meu corpo bambear com a comparação ao fogo, mas ele não parou por aí. – Quem olhasse pra você nunca seria capaz de imaginar as perversões que você é capaz de fazer, quando está entre quatro paredes. Nem você sabe. Mas durante três anos, eu só te desvendei, de longe, ou de perto, quando você me permitia. Sua inocência te atraía até a mim, mesmo quando você sabia que eu poderia ser um canalha. Mas com você, eu nunca fui. Eu nunca te olhei com outros olhos que não fossem de um professor fascinado ao ver um peixinho que largou o cardume e está finalmente nadando sozinho. Mas hoje, você estava irrevogavelmente sexy nesse vestidinho, toda mulher com esse salto, curtindo a sua festa de formatura, eu não consegui tirar meus olhos de você. E você... – Ele sorriu pervertidamente, antes de concluir tudo o que havia dito, enquanto eu continuava com minha maior cara de babaca idiota. – Você não tirou os olhos de mim, nem por um segundo, num pedido mudo pra que eu mude o final clichê da sua fase do Ensino Médio, cheia de encontros idiotas e de caras que só queriam o seu corpo. E eu sei disso, porque eu estive aqui esse tempo todo. Só esperando o dia que você iria desabrochar pra vida, em meus braços. – Ele finalmente terminou e eu me mantive paralisada por alguns segundos.

Nem nos meus sonhos mais perfeitos eu imaginaria um cara falando essas coisas pra mim. Senti todo o fogo que ele havia me comparado surgir inesperadamente de dentro de mim, emanando um calor que me dava vontade de tirar todas as peças de roupa que eu estava usando (e olha que nem eram muitas), quando ele deu alguns passos na minha direção. 
I feel so close to you right now
(Eu me sinto tão perto de você agora)
It's a force field
(É um campo de força)

I wear my heart upon my sleeve, like a big deal 
(Me apaixono fácil, como se fosse grande coisa)

Your love pours down on me, surrounds me like a waterfall 
(O seu amor se derrama em mim, me cerca como uma cachoeira)

And there's no stopping us right now
(E não há como nos parar agora)

I feel so close to you right now
(Eu me sinto tão perto de você agora)

Droga, professor. Perto demais. Perigosamente, perto demais de mim. Senti meu corpo tremer de luxúria e nossos lábios finalmente se tocaram. Sem a mínima delicadeza, ele logo tratou de aprofundar nosso beijo e nossas línguas finalmente se encontraram, brincando em perfeita sincronia. As mãos grandes de Arthur percorriam toda a extensão de minhas costas e bunda, enquanto as minhas estavam indecisas entre sua nuca ou seu tórax muito bem definido. Ele separou nossos lábios com dificuldade e eu abri os olhos, anestesiada pelo seu delicioso cheiro de masculinidade misturado com um perfume maravilhoso. Nossos olhos se encontraram e todo o meu desejo estava refletido em suas íris extremamente brilhantes.
Eu me assustei ao sentir o zíper de meu vestido ser aberto de uma só vez, ele sorriu maroto e depositou um selinho demorado em meus lábios, voltando a me beijar profundamente em seguida. Sem separar nossos lábios, ele deslizou as alças de meu vestido delicadamente pelos meus braços, e eu senti o tecido deslizar pelo meu corpo até alcançar o chão. Sem afastar nossos lábios, Arthur me levantou do chão e eu envolvi sua cintura com minhas pernas, ele caminhou até a mesa do professor, onde me colocou sentada, separando nossos lábios. Ele ficou me encarando por alguns segundos, nossas respirações ofegantes se misturavam e eu discretamente comecei a abrir um por um, dos botões de sua camisa, até tirá-la de vez. Ele começou a distribuir beijos languidos pelo meu pescoço e colo, até alcançar meus seios e distribuir vários beijinhos neles. Ele me puxou pela cintura, me fazendo sentir um volume assustador, voltando a grudar nossos lábios. Soltei um gemido involuntário ao senti-lo pressionar seu membro ereto contra a minha vagina. Deslizei minhas unhas pelo seu definido abdômen, até chegar à barra de sua calça e lentamente me desfazer dela. Fitei sua cueca boxer branca e quase tive um colapso com todo aquele volume.
Arthur delicadamente distribuiu beijos por todo meu colo, seios e a extensão de minha barriga, me fazendo quase deitar sobre a mesa. Seus lábios tocaram com suavidade o interior de minha coxa, fazendo todos os pelos do meu corpo arrepiarem. Ele traçou uma tortuosa trilha de beijos, até finalmente distribuir beijos sobre minha calcinha vergonhosamente molhada e a tirou com delicadeza, finalmente distribuindo beijos por toda minha intimidade e a tocando com a língua a seguir. Ele estava concentrado em me dar prazer e eu arqueei minhas costas, gemendo num volume considerável, ao atingir o ápice. Alguns segundos sorrindo involuntariamente, eu voltei a posição inicial, dedilhando a barra de sua boxer e a puxando pra baixo, revelando um membro latejando de tesão.
Envolvi seu membro com a mão e o masturbei por pouquíssimos segundos, quando vi que ele não aguentaria mais por muito tempo, joguei a cabeça pra trás, deixando que ele prosseguisse. Arthur procurou sua calça e encontrou logo uma camisinha, colocando-a sem demora e se posicionando a minha entrada. Gemi, ao senti-lo colocar só um pouquinho, quando meu interior pedia por muito mais. Alguns segundos de tortura e ele finalmente investiu, me fazendo gemer num misto de dor e prazer. Ele se curvou sobre mim e foi intensificando seus movimentos, enquanto minhas unhas arranhavam suas costas sem a menor dó, e ele distribuía beijos úmidos em meu pescoço e seios. Rapidamente cheguei ao ápice e ele investiu mais algumas vezes, gozando em seguida.
Ele se afastou de mim para se livrar da camisinha e vestir sua roupa, aproveitei para me recompor também. Quando estávamos devidamente vestidos, o celular de Arthur tocou e ele nem se deu ao trabalho de atender, só checando quem o ligava no visor.

– Precisamos voltar pra lá. – Ele me olhou carinhoso e eu apenas assenti com a cabeça.
– Posso ir primeiro? – Eu perguntei.
– Pode. Eu vou em seguida. – Ele disse, e antes que eu saísse, ele me tomou em um beijo longo e divertido, que ameaçou nos deixar sem ar. Sorrimos um para o outro e antes que eu fechasse a porta, ele disse, com aquela voz inconfundivelmente sexy.
– A gente se encontra por aí, Lua.

Saí daquele corredor sorrindo tranquilamente e passei despercebida por Shai, que se agarrava com Bruno em um canto da escola. Eu inventaria uma desculpa qualquer sobre o Sr. Aguiar pra ela. Ele já tinha feito os meus três anos de Ensino Médio valer a pena em apenas quarenta minutos e mais ninguém precisaria saber daquilo.

FIM


2 comentários:

  1. Foi o melhor dos melhores! Devia ter uma continuação com eles se encontro em algum lugar.

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