Designer Image Map

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Proposta Indecente

 64° Capítulo  




- Olhe, quero o desjejum na cama às oito - ela pediu, brincando.


- Oito e meia - corrigiu-a, explorando as curvas de seu pescoço com a boca.


- Está bem. – Lua cerrou as pálpebras, com Arthur a observá-la dormir.


Lua acordou com a campainha. 0 camareiro trouxe o café, e, enquanto ela vestia o robe, Arthur preparou a mesa para os dois.


Ele abriu as cortinas para a linda visão do mar.


Suco de laranja, cereal, torradas, café. Lua saboreou tu­do com satisfação, e Arthur contentou-se com uma porção de bacon, ovos e tomates.


Após a refeição, tomaram banho, visitaram o Palácio Versace e voltaram para o hotel, onde tomaram sol junto à piscina. Tudo era muitíssimo relaxante, Lua refletiu, com o olhar perdido no oceano. Uma sensação de paz a envolvia, e ela se sentia rio topo do mundo.



-Quer almoçar aqui ou prefere ir à ave­nida Tedder?


A proposta de Arthur fez com que Lua se sentasse e ti­rasse os óculos escuros.


- Eu posso escolher? Vamos à avenida Tedder, então. - Ela nem precisou parar para pensar.


O lugar mudara desde sua última visita. Possuía uma área de restaurantes requintados freqüentada por gente sofisticada, e a Costa de Ouro assumira um ar descontraído que contrastava com a agitação de uma grande cidade.


Os edifícios em estilo toscano dividiam espaço com outros com formas arquitetônicas variadas, como a grega e a francesa provençal, e conferiam um colorido exótico ao local. Havia tam­bém imensas mansões à beira do rio Nerang, e belas praias de areia branca.


Arthur escolheu um restaurante especializado em frutos do mar, e eles degustaram uma divina lagosta com salada verde. Ele pediu um champanhe, um soberbo Don Perignon, na tem­peratura perfeita, e Lua franziu o nariz para ele enquanto as pequenas bolhas efervesciam.


- Estamos comemorando alguma coisa, Arthur?


- A vida. - Ele brindou. De sua boca brotou um sorriso sensual. - Já não é uma comemoração por si só?


Sim, Lua concordou de si para consigo, sabendo que ele, muito astuto, planejara aquele fim de semana com esse propósito. Por algum tempo ela partilhava o mesmo objetivo. Depois eles se separariam, mas para Lua nada mais seria o mesmo.


Será que conseguiria separar-se dele com facilidade quando chegasse o momento?


Por que essa simples idéia a fazia sofrer?


Cada dia, cada noite nos braços de Arthur tornavam o rom­pimento mais difícil, pois Lua tinha medo de que só Arthur conseguisse suprir seus desejos mais íntimos.




continua


6 comentários: