Capitulo 17
-Quando ?
-Amanha... - O silencio reina entre a gente. Não sei oq ele pode estar pensando
-Pq nao me falou antes - Ele fala um pouco alterado, chega ate a levantar um pouco a voz. E isso me deixa com um pouco de medo.
-Minha mae acabou de me falar!
-E pq vc vai ?
-Pq ela nao vai ter tempo para ficar comigo, vc sabe como é... E la vai ter a Deyse, ela vai poder tomar conta dos horarios do meus remedios, e ver se eu to comendo. Oq me deixa um pouco intrigada pq eu nao sou criança. - Cruzo os braços e faço bico.
-Mas se comporta como uma. - Quando vou abrir a boca para protestar ele continua. - Eu posso fazer isso por vc, eu posso cuidar de vc.
-Vem ca. Vc nao trabalha, nao ? Esta todo dia aqui. - Ele me olha com cara feia. - Não é q... - Ele solta uma gargalhada.
-Logico q eu trabalho, meu amor. Mas meu trabalho eu posso fazer aqui msm, basta eu pegar o notebook la em casa.
-Acho q a Srt. Claudia nao vai gostar dessa ideia. - Franzo o nariz e ele sorri de lado.
-Eu nao vou precisar dormir aqui, so durante o dia. Sem falar q o Dani volta da faculdade a tarde. Nao vai ter do q a gente aproveitar mt. Deixa q eu falo com ela! - Ele sorri e segue para a sala, vou atras dele.
-Serio, acho q isso nao seria uma boa ideia. - Ele para e me fuzila con um olhar furioso.
-Isso ja esta discutido, Lua.
-Nossa, vc é mt mandão!
-Va se acostumando, eu costumo ter td sob controle. E com vc isso nao é nada facil. - Seu relogio começa a apitar. - Hora do segundo remedio 11:00. Onde estar ?
-É aquele ruim ? - Ele afirma com a cabeça. - Aah, nao. - Dou um passo atras. - Nao vou tomar aquele nao. Ele tem um gosto pior do q a catinga de chulé do Dani. - Ele da uma gargalhada, é tao bom ver ele rindo.
-Vc tem q tomar esse remedio.
-E oq eu ganho se tomar ele ?
- Um beijo, mas so depois q tirar o gosto da boca. - Aah! Vc q pensa. A gente sobe e ele pega o remedio q estava em uma das gavetas do criado-mudo. - Vamos la, abre a boca. - Balanço a cabeça e ele comprime o labio. - Anda, Lua! - Solto um gemido e abro a boca. - Boa menina, agora pode engolir tudo. - Engulo com um pouco de dificuldade e ele solta um sorriso de satisfaçao.
-Agora é minha vez. - Sorrio maliciosamente mordendo o labio inferior. Dou um pulo q o faz cair na cama. - Agora vc vai sentir um pouquinho do gosto do remedio...
-Lua, não ou... - Tarde de mais, ja estava com a lingua em sua boca, e assim o gosto ruim saia aos poucos. Eu sorria entre o beijo e ele retribuia. Mas nao sei se ficaria com raiva quando aquilo acabasse. Por fim nos separamos. - Vc é imprevisivel. - Ele sorri e levanta. Pega o celular e sai.
-Oq vc vai fazer ? - Saio do quarto o seguindo.
-Ligar para a sua mãe e em seguida para o seu pai - Mas oq ?
-Agora ?
-Sim, é melhor do q pessoalmente, assim fico com um pouco menos de vergonha. - Ele senta no sofá e eu sento ao seu lado.
-Alo... Oi tia Claudia... Sim, estou na sua casa... Do meu lado... - Olho para ele e ele esta fitando a televisão desligada. Apenas balançando a cabeça. - Era isso q eu qria pedir. Posso sim, basta eu ir em casa e pegar algumas coisas. Ele olha para mim, enormes olhos de chocolate me fitando. - Bgd tia. - Ele desliga o celular e olha para mim sorrindo. Aquele sorriso cheio de malicia.
-Q foi ?
- Sua mae pediu para mim ficar de olho em vc, nem precisei pedir ta vendo.
-E meu pai ?
-Ele estar viajando!
-Ah!
-Ah! - Ele me imita achando graça. - Sabia q vc é linda ? - Coro na mesma hora, nenhum menino nunca disse isso para mim. - Nao precisa ficar com vergonha, eu apenas disse a vdde. - Ele poe o braço ao redor do meu pescoço e me puxa para um abraço. Eu acabo caindo deitada em cima dele no sofá. Olho fixamente em seus olhos, duas enormes bolas de chocolate brilhando. Ele da um sorriso largo e se ergue para me dar um selinho, um selinho q se torna em um beijo logo em seguida. Uma de suas maos estavam em minha cintura e a outra em meu pescoço, q logo desceu para minhas costas e se posicionou da baia da minha camisa. Dei um sobressalto e cai no chão, bastante ofegante.
-Acho q nao estou pronta para dar esse passo. - Ele se senta novamente na cama e balança a cabeça para cima e para baixo. Droga! Estraguei td.
-Td bem, td no seu tempo! - Levanto do chão e sento novamente no sofá ao seu lado.
-Td bem por vc ?
-Sim. - Ele fala sem olhar em meus olhos. Poxa o Arthur tem 23 anos, tem suas necessidades e eu nao estou pronta para satisfaze-las agora. - Pq ?
-Vc nao vai cansar de esperar ? - Pergunto e rapidamente olho para baixo, com medo de sua resposta.
-Por vc eu espero td! - Ele poe uma mecha de cabelo para tras da minha orelha e ergue minha cabeça. - Olhe para mim, eu amo olhar dentro de seus olhos. So assim posso saber oq realmente vc estar sentindo. E me da mais um selinho. - Vou ter q ir la em casa pegar algumas coisas para poder trabalhar. Vc vem ? - Nossa, mudança de assunto repentina.
-Vou, mas antes vou so por um casaco.
Nao me lembro vagamente da casa do Arthur. Mas com certeza era mais arrumada quando a Katia estava aqui. Que descanse em paz. E tbm tinha mais moveis. A casa tinha mais cor, sei lá, agora estar um tanto morta. Passamos rapidamente pela sala e so tem um sofa e a televisao. Atravessamos um curto corredor onde tinham duas portas. Formos para a ultima onde... Uau. Toda a sua riqueza estava em seu quarto. Ele pegou uma mochila, colocou o notebook e algumas roupas dentro. Mas eu lembro q tinha uma empregada aqui.
-Sua empregada nao trabalha mais aqui ? - Falei quando ele se direcionou a cozinha.
-Apenas uma vez por semana... - Ele fala e faz uma cara como de quem quisesse parar de falar sobre aquele assunto. O Arthur mudou, e mt depois da morte da mãe. Com certeza sente mt falta dela. - Vem vamos sair daqui. - Ele me puxa pelo braço e rapidamente saimos da sua casa, ele tranca, poe a chave no bolso e a mochila nas costas.
-Qual o problema ? - Falo assim q vamos para o carro.
-Nao tenho passado mt tempo em casa ultimamente. - Ele da partida no carro.
-Acho q eu sei o motivo.
Peço perdão a todas vcs por esse tempo. Vou tentar postar mais. Não deixem de comentar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário