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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Escrava Sexual [Adaptada]

CAPÍTULO 10 Parte 6- RESGATE



Abri o armário e peguei as algemas, as correntes e o chicote. 

- O que foi que eu fiz? 

- Por que pergunta isso, Lua? 

- Vai me algemar novamente? 

- Isso não é pra você. É pra Soph... 

Lua POV 

Eu acho que morri. Morri por dentro. Então era isso que Sophia queria com Arthur? Pedir que usasse aquilo tudo com ela? Eu percebi como ficou entusiasmada com tudo aquilo, mas não imaginei que chegasse a esse ponto. Ela sabia que eu gostava do Arthur. 

- Onde está Soph? 

- Disse que ia tomar um banho. 

Arthur estava de costas pra mim, arrumando os acessórios. 

- Vou tomar um banho também. 

Arthur entrou no banho e senti meu rosto molhado de lágrimas. Não pensei que Arthur fosse tão fácil assim. Logicamente eu acreditava que ele me amava. Apesar dele ter dito que nunca foi um dominador, eu sentia que aquilo estava entranhado nele. Ele pode até não ter percebido isso. Mas ele era um dominador nato. E se Sophia pediu isso a ele, Arthur não negaria. Eu já li muito sobre isso. Fazia parte do dominador proporcionar prazeres indescritíveis a quem tivesse disposto a receber. E Sophia me pareceu muito disposta. Arthur saiu do banho, vestindo apenas o calção do pijama de seda. Estava sem camisa e algumas gotas de água escorriam do seu cabelo, descendo pelo peito. Foi até a porta da varanda e a fechou. Só então olhou para mim. 

- Estava chorando? 

- Não. 

Ele se aproximou de mim com ar preocupado. 

- Diga a verdade, Lua. Está se sentindo bem? 

- Estou Arthur. Já disse. 

- Então porque estava chorando? 

Eu não me aguentei. Sentei-me na cama e o encarei. 

- Seja sincero, Arthur. O que Sophia te pediu? 

- Hã? 

- Sophia pediu para que você... Usasse isso com ela? 

Apontei para os acessórios. Parecia que deu um estalo em sua cabeça. Eu vi o entendimento tomar conta do seu rosto. Ele se levantou calmamente. 

- Então... É isso o que pensa? Que Sophia pediu que eu a dominasse? 

- Você disse que isso seria para ela. 

- Sim, mas eu não disse que eu iria usar isso com ela. 

- Mas eu pensei... Então... 

Sua cara não era das melhores. Ele parecia chateado. 

- Você me magoa, Lua. Depois de tudo o que eu te disse? 

- Eu sei que me ama, mas...

Ele voltou para o meu lado da cama e me segurou pelos cabelos. Meu corpo estremeceu. Forçou-me a olhar em seus olhos. 

- Agora escute aqui, Lua. Eu amo você. E estou amando dominar você. Ver você totalmente entregue a mim. Adoro foder você. 

Ele sacudiu minha cabeça. 

- Entenda isso. Tudo o que eu desejo se resume a você. E... Lua? Eu sou homem de uma mulher só. 

Ele me soltou com violência e saiu de perto de mim. Pegou as algemas e o chicote. 

- O que vai fazer? 

- Você me deixou muito chateado, Lua. 

Seus olhos estavam escuros. Ele batia levemente o chicote em suas mãos e caminhava em minha direção. 

- Acho que Soph pode esperar um pouco. 

- O que quer dizer exatamente? 

Eu me encolhi um pouco na cama. 

- Soph queria que eu emprestasse isso a ela... Para que ela convencesse o Micael a usar com ela. 

- Micael? 

- Mas acho que ela pode esperar um pouco. 

- Por... Por que? 

Ele estava muito próximo e eu podia ver aquele brilho dominador nos olhos dele. 

- Por que você merece ser castigada, bebê. Por duvidar de mim. Por ousar pensar que eu tocaria em outra mulher. Por ousar pensar que eu desrespeitaria meu amor por você. 

Ele girou o chicote nas mãos. 

Eu era uma puta safada mesmo. Sentia meu sexo encharcado com isso. 

- Quantas chibatas acha que merece antes de ser fodida por mim? 

Não respondi. 

- Vire-se. 
Eu engoli em seco. Meu pai... Eu não iria sobreviver a isso. Como não me movi, Arthur me segurou pela cintura com apenas uma das mãos e me virou na cama. Pegou meus pulsos e os algemou na cama. Seus dedos deslizaram desde minha nuca ate pouco abaixo da minha bunda. 

- Eu já volto, bebê. 

Só ouvi o barulho da porta se fechando. Não sei quanto tempo se passou. Sei que Arthur voltou rápido. Senti suas mãos em meu tornozelo. Deixou-me completamente aberta pra ele. Senti sua respiração se alterar um pouco. Alguma coisa macia, que não era sua mão deslizava em meu corpo. Virei um pouco à cabeça para ver o que era. 

- O que é isso, Arthur? 

- Um chicote... Giratório? 

- Giratório? 

- Sim...

Ele deslizava o chicote lentamente pela minha pele. 

- Não sabe como está magnífica assim, bebê. Tão aberta e pronta pra mim. Um dedo deslizou em meu sexo e eu sufoquei um gemido no travesseiro. 

- Seus gemidos me excitam ainda mais, Lua. Não ouse escondê-los de mim. Eu cuidei para que essas paredes fossem revestidas. Mais dois dedos dentro de mim e eu gritei. 

- Isso... Grita... Ninguém vai te ouvir. Mas guarde um pouco do seu fôlego. - Eu planejo foder você a noite inteira. E consequentemente, você irá gritar a noite toda... Implorando por mim. 

Eu não ousava falar nada. Eu sabia que tudo o que ele dizia era verdade. De fato, eu já estava quase implorando por ele. A simples presença dele ao meu lado, sua respiração em meu pescoço... Sem contar seus dedos se movendo dentro de mim já eram suficientes para me deixar alucinada. Seus dentes cravaram em meus ombros. 

- O que eu farei com você primeiro hein, bebê? Acho que primeiramente vou deixar meu amigo brincar com você... E só depois vou me enfiar dentro de você. 

Amigo? Que porra Arthur estava falando agora?

Creditos: Elly Martins

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