CAPÍTULO 11 Parte 1- MEU DOM
Lua POV
Ao mesmo tempo em que eu tremia de ansiedade, eu tremia
de medo. Infundado, é claro. Eu sabia que Arthur jamais faria qualquer coisa
que me magoasse. Mas essa história de amigo me pegou de surpresa.
- Que amigo? Do que está falando, Arthur?
- Calma, bebê. Relaxe.
Sua boca mordeu de leve minha orelha e ele
sussurrou.
- Eu não vou machucar você. E sei que vai gostar.
Ta... Eu não preciso dizer que me molhei mais ainda.
Arthur percebeu, é claro. Deu um riso baixo e levou a mão ao meu sexo.
- Não disse que gosta? Não imagina como está agora,
bebê. Está até brilhando de tão molhada que está. E confesso que não vejo a
hora de me enfiar ai.
Eu gemi alto.
- Ah... Arthur... Por favor.
- Vai implorar muito mais ainda, neném. Não garanto que
é tão bom quanto o meu, mas...
Senti algo macio deslizando em minha bunda. Virei um
pouco à cabeça para olhar, mas Arthur me empurrou de volta. Ele agora estava
sobre a cama, às pernas ao lado do meu corpo. Colocou alguns travesseiros sob
meu corpo. Minha bunda ficou totalmente empinada e disponível pra ele.
- Tão gostosa...
Lentamente algo foi penetrando meu sexo. Eu estremeci e
gemi.
- Arthur...
- Quieta.
Arthur aprofundou um pouco mais e percebi que era um
pênis ou sei lá o que. Eu gemi novamente e rebolei meus quadris. Arthur ligou o
aparelho. Merda era um vibrador. Meu orgasmo foi imediato. Eu gritei e rebolei
mais meus quadris. Arthur aumentou a velocidade e mudou a rotação. O vibrador girava
dentro de mim e ao mesmo tempo algo fora dele, provavelmente imitando as bolas,
massageavam meu clitóris. Meu corpo inteiro estava suado e colado aos lençóis.
Arthur respirava com dificuldade.
- Não se empolgue tanto, bebê. Ou posso ficar com ciúmes.
Mal Arthur acabou de falar e outro espasmo violento
dominou meu corpo. Eu gritei novamente. Essa noite com certeza eu ficaria
rouca. Tentei em vão empinar mais meus quadris.
- ARTHUR! Por favor...
Ele empurrou meus quadris de volta na cama.
- Sempre se esquece das regras, neném...
Ele retirou o vibrador e meu corpo relaxou. Tirou
também os travesseiros e se levantou. Virei minha cabeça para olhá-lo e vi
quando ele pegou o chicote. Ainnnn... Eu estava fudida agora. Literalmente. Ele
voltou calmamente para a cama.
- Se lembra do que eu falei? Quando chegou aqui?
- Sim.
- E?
- Eu não devo gozar sem sua permissão.
- Linda... Pena que não me obedece.
A primeira chicotada veio sem aviso. O susto me fez
pular na cama, quase machucando meus pulsos algemados na cabeceira da cama.
Veio a segunda e minha bunda desavergonhada empinou.
Deus do céu... Eu era uma desavergonhada mesmo. Meu
músculo latejava e eu queria berrar e implorar a Arthur que me possuísse agora.
Embora eu tivesse gozado duas vezes, nada se comparava a te-lo dentro de mim,
ter seu corpo colado ao meu. Mais uma chicotada e meu gozo escorreu
vergonhosamente pelas minhas pernas.
- Assim não dá, bebê. O que eu faço com você?
Mais algumas chicotadas e eu perdi a conta. Eu já tinha
implorado, quase chorado. E Arthur... Nada.
- Arthur... Por favor...
Ele parou. Tirou as algemas apenas para me virar na
cama. Eu tive a visão do seu corpo inteiramente nu e ereto. Arthur puxou-me
pelo cabelo e levou meu rosto até seu membro duro e latejante. Inclinei-me pra
frente e chupei com forca. Minhas mãos agarram sua bunda, para que ele nem
pensasse em se desvencilhar. Arrisquei uma olhada pra cima e ele estava de
olhos fechados, a cabeça levemente pendendo para trás, mordia os lábios. Era a
imagem mais sensual que eu já tinha visto. Eu o chupei mais algumas vezes,
sentindo seu gosto, seu cheiro... Tudo nele me excitava ao extremo. Com a ponta
da língua eu lambi o liquido que escapava pela sua fenda. Arthur empurrou minha
cabeça com força.
- Maldita... Quem mandou fazer isso?
Escondi um sorriso. Eu o tinha deixado maluco.
- Deite-se na cama.
Creditos: Elly
Martins



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