CAPÍTULO 11 Parte 4- MEU DOM
Ondas de calor percorreram meu corpo e se
intensificaram ainda mais quando Arthur usou as mãos, massageando por onde o
liquido escorreu. As duas mãos massagearam o volume do meu traseiro e em
seguida seu dedo massageou minha minúscula abertura traseira. Eu gemi e
empurrei meu quadril em direção às suas mãos. Eu gemi novamente e rebolei. Seu
dedo continuou o toque enquanto a outra mão apertava e invadia meu sexo. Eu
arfei e estremeci. E gritei alto quando sua boca baixou sobre minha bunda e
mordeu ali. Ele roçava os lábios, lambia e mordia, enquanto seus dedos
continuavam trabalhando em meu sexo. Era tortura demais para uma noite apenas.
Eu berrei e meu corpo caiu sobre a cama quando a língua de Arthur penetrou
minha minúscula entrada traseira. Com força ele me puxou de volta, minha bunda
colando em seu rosto. 
- Meu Deus, Arthur... Pare. 
Mas ele continuou, investia língua e dedos até que meu
corpo trêmulo se desprendeu da minha alma e de tudo o mais. Meu sexo ainda
latejava e escorria meu gozo quando Arthur penetrou sua língua ali. Agora o
trabalho era inverso. Arthur me deitou de costas na cama e sua língua me
devastava enquanto seu dedo invadia furiosamente meu anus. Eu gritava sem
nenhum pudor, implorando por mais. 
- Mais... Agora, Arthur... Por favor. 
- Ainda não. 
Desvencilhou-se do meu abraço e foi ate o champanhe.
Mas voltou com uma pedra de gelo nas mãos. Passou-a em meus seios e desceu pelo
meu corpo. Um espasmo tirou parcialmente meu corpo da cama. E outro espasmo
ainda mais forte me fez fechar os olhos com força ao sentir Arthur penetrar a
pedra de gelo em meu sexo. Era uma sensação deliciosa e meu gozo escorreu na
hora. 
- Gostosa...
Foi tudo o que ouvi antes de sair de órbita. Arthur
entrou todo dentro de mim. O gelo e seu membro em chamas. Gritei e desci minhas
unhas da sua nuca ate sua bunda. Arthur gritou também e investiu mais forte. E
eu rezei para que a noite fosse longa. Arthur segurou com força minha cintura,
praticamente me tirando da cama. Continuei agarrada a ele, sentindo ele se
mover dentro de mim. Arthur às vezes parava seus movimentos, mas seu membro
continuava se movendo, latejando dentro de mim. Passei minha língua em seu
peito molhado de suor e Arthur gemeu mais alto. Virou-me novamente na cama, me
deixando de joelhos e se enfiou dentro de mim novamente. Tombei meu corpo pra
frente, minhas mãos se estenderam automaticamente para a cabeceira da
cama. 
- Porra... Desse jeito... Fica ainda mais apertada,
Lua. Provavelmente o gelo já deveria ter derretido há tempos, mas eu sentia
nitidamente meu sexo escorrendo sem parar. 
- Rebola pra mim, bebê. 
Eu movi freneticamente meus quadris e Arthur enterrou
seus dentes em meu pescoço. Continuou estocando cada vez mais forte e de
repente não mais me segurava pela cintura. Segurou-me pelos ombros e dessa vez
seu membro se enterrou de vez. Eu tinha certeza absoluta que tinha alcançado
meu útero. Senti o conhecido calor se espalhando pelo meu corpo, que apertava
Arthur dentro de mim. Sentindo isso Arthur meteu com força descomunal, gemendo
meu nome. Puxou-me pelos cabelos, falando entredentes. 
- Goza pra mim, bebê. Geme meu nome. 
- ARTHUR...
Eu não gemi. Eu berrei assim que Arthur esporrava com
vontade dentro de mim. Meu corpo fraco se esparramou na cama levando Arthur
comigo. Seus braços me envolveram e sua boca sussurrou em meu ouvido. 
- Essa idéia de dominar você está começando a me
agradar. 
Só começando? Nem queria pensar quando gostasse de
verdade. 
- Amo você, bebê. 
- Eu também, Arthur. 
Arthur me permitiu dormir alguns minutos antes de
invadir meu corpo novamente. E de novo. E de novo. Eu literalmente vi o dia
nascer. Virei-me na cama quando vi Arthur se levantando. 
- Acorde, neném. Hora de sair da cama. 
- Ficou louco? Eu nem dormi. 
- Deixa de corpo mole.
Pegou-me no colo e levou-me ate o banheiro. Abriu a
ducha sobre mim. Merda... Eu mal conseguia ficar de pé. 
- Isso é tortura, Arthur. Por que não me colocou na
banheira? 
- Porque lá não daria pra fazer isso. Me tirou do chão,
prensando meu corpo na parede. Por instinto cruzei minhas pernas em sua
cintura. Sua boca percorreu meu pescoço antes de engolir meus lábios. A língua
profana e lasciva vasculhando cada canto da minha boca. Senti a pressão mais
forte e seu membro entrou em mim. A boca desceu para meus seios, lambendo,
mordendo, enquanto ele estocava forte, quase com violência. 
- Não sabe como eu adoro COMER você, Lua. 
- E eu adoro ser FODIDA por você. 
Foi o que bastou para Arthur deixar de ser um gatinho e
se transformar num leão. Minhas costas doíam por causa da força com que ele me
socava contra a parede. Mas eu não me importava com a dor. Tudo o que me
importava era sentir a onda de prazer arrebatadora que tomou meu corpo. Gozei
violentamente e por um bom tempo essa sensação permaneceu. Não me lembrava de
ter gozado durante tanto tempo. Meu corpo só relaxou quando Arthur se esvaiu
dentro de mim. Esperou que nossa respiração voltasse ao normal antes de
efetivamente tomarmos nosso banho. Eu ainda tentei argumentar enquanto me
vestia. 
- São seis e meia da manhã, Arthur. Todo mundo está
dormindo. 
- Eu sei. E não me interessa. Interessa é que quero a
minha mulher de pé. 
Eu sorri. 
- Sua mulher? 
- Ainda duvida? 
Seus dedos tocaram um ponto em meu pescoço. 
- Acho que terá que disfarçar isso aqui. 
- O que é? 
- Uma mordida. 
- Não é necessário. Carla e Soph sabem de tudo
mesmo. 
- Mas não quero que minha família veja isso.
Especificamente... Minha mãe. 
Paralisei. 
-Sua... Mãe? 
-Sim. Estão chegando hoje. Meu pai e minha mãe. 
- Mas você não disse nada. Falou que seu pai viria
amanhã para me examinar. 
Me envolveu em seus braços, beijando meus
cabelos. 
- Sim. Mas já está mais do que na hora de conhecer seus
sogros. 
- Meus sogros? 
- Seus sogros, bebê. Quer dizer... Serão oficialmente
depois que se casar comigo. 
Afastei-me
para olhá-lo. Seu olhar era caloroso... Apaixonado. Isso era um pedido de
casamento?
Creditos: Elly
Martins



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ResponderExcluirBrunah