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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Proposta Indecente

 66° Capítulo  




- Três ou quatro dias. - Deu-lhe um suave beijo na boca. - Pense em mim.


Ah, sim, ela o faria... Todo dia e toda noite. Deus do céu, sobretudo à noite!


- Talvez... - provocou-o, e ele lhe deu uma mordiscada na orelha. - Isso dói!


- Era essa a intenção.


Lua se vingou mordendo-lhe o mamilo, e gemeu quando Arthur se virou de costas e a colocou sobre ele.


- Você quer brincar?


A boca dele encontrava-se perto de seus seios, e ela pressio­nou os lábios contra a testa dele, lambeu-o até chegar à ponta do nariz e então beijou-o de um jeito muito possessivo.


- Acho que não deve se cansar – Lua murmurou, er­guendo a cabeça.


A risada rouca de Arthur quase a fez desfalecer, e ele a sur­preendeu com outro beijo.


- Preocupada com meu bem-estar! - ele constatou, diver­tido. - Quanta honra!


Acariciou de leve as curvas sinuosas dela e a colocou de lado no colchão.


- Só tenho tempo de tomar uma ducha, me trocar e ir para o aeroporto.


Quando saiu do banheiro, Lua tinha adormecido, e não percebeu que ele se vestia. Arthur foi até o leito e a observou por uns instantes abraçada ao travesseiro. Naquele momento, quase lamentou ter de partir. Inclinou-se, com sutileza, afastou uma mecha da face dela, virou-se e saiu.


Lua dizia a si mesma que gostava da liberdade que usu­fruía durante a ausência de Arthur, mas foi preciso apenas uma noite sozinha naquela cama enorme para perceber que estava errada.


Sentia falta de dormir perto de Arthur, os corpos colados um ao outro, o sexo. O pior, porém, era a falta que sentia dele. Por esse motivo, dormiu mal naquela noite, e no dia seguin­te convenceu-se de que deveria fazer algo para suprir aquela ausência.


Um telefonema para Mel e um convite para um encontro preencheria a terça-feira. Sugeriria que ela dormisse lá, e assim poderiam ver filmes sem se preocupar muito com o horário. Como havia prometido a Sammy que o levaria para jantar fora se ele fosse bem nas provas, sairiam juntos na quarta. Faltava um pro­grama para a quinta. Talvez ela e Mel e mais alguns amigos em comum pudessem fazer uma festinha, ou ir ao cinema.


Dividindo-se entre a preparação das aulas para a escola e uma vida social ativa, não lhe sobraria espaço para pensar no homem que tomara conta de seu ser e invadira seu coração.


Terça-feira à tarde, Lua foi ao supermercado, apanhou um carrinho e começou a procurar o que precisava. Os ingre­dientes principais estavam guardados na geladeira e na des­pensa, mas faltavam leite, pão, frutas e alguns legumes que usaria na receita a ser preparada para o jantar.


Já eram cinco horas quando chegou em casa, descarregou sua sacola, levou as compras para a cozinha e começou os preparativos. Mel tocou a campainha à seis. Lua secou as.mãos e foi atendê-la.


- Nossa, isto aqui é muito refinado! - Mel comentou, deslumbrada, ao entrar na sala. - Será que posso fazer um tour?


continua


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