CAPITULO 7 E 8
Everything
can change
Pov. Arthur
Acho que nunca vou entender o porquê que Lua me traz
tanta confiança.
“talvez
por que você...”.
Não gosto dela.
“quem
disse que eu ia falar isso?”
Chay: preciso falar com você- senti ele puxar meu braço
para uma das salas abandonadas.
Arthur: que foi?
Chay: primeiro você é muito estranho cara, fala com você
mesmo- ri- em segundo lugar eu não quero você perto da minha irmã- fala sério.
Arthur: Como assim?- ele me encarou- sério, não estou entendendo.
Chay: você, minha irmãzinha Luh... –ri- eu estou falando
sério!
Arthur: eu não gosto dela se é isso o que quer saber.
Chay: o problema é esse- levantei uma das sobrancelhas-
se ela começar a gosta de você.
Arthur: não vou ser um canalha se é isso o que quer
saber- ele me encarou.
Chay: mas não vai ficar com ela.
Arthur: eu não sei- dei de ombros.
Chay: exatamente- rolei os olhos- só cuidado com ela, por
favor, eu não gosto de ver ela mal.
Arthur: eu também já sofri de mais para fazer isso com as
pessoas- ele assentiu.
Chay: só toma cuidado- assenti e ele saiu.
“estava
falando sério?”
Você que cuida dessa parte.
“mas
você que falou, sem a minha ajuda”.
Eu não sei...
“você
finalmente está pensando com o meu lado”
Você está mais chato que o normal...
“Nada
que você me falar vai me deixar bravo, você tá pensando”.
Oh mané, eu sempre pensei.
“não
com o meu lado”
Arthur: oh merda- resmunguei e vi Mel entrando.
Mel: o Chay estava aqui?- a olhei- não me olha assim, ele
combinou de me encontrar e sumiu.
Arthur: te encontrar para que?- ela riu.
Mel: nada de mais ciumento, ele queria que eu explicasse o
que o professor de francês explicou, porque igual a alguém, ele dormiu sabe?-
ri
Arthur: eu estou confuso Melzinha- ela me abraçou.
Mel: porque maninho?- fez carinho em meus cabelos
Arthur: com o que eu estou sentido, ou o que eu vou fazer
em relação a isso.
Mel: nisso eu não posso te ajudar Thur- suspirei e a
olhei- eu te amo viu?
Arthur: eu te amo mais que tudo maninha- sorri
Mel: Thur- ela olhou para o lado- eu não estou me
sentindo muito bem- a olhei.
Arthur: o que você tá sentindo?- coloquei a mão na testa
dela... Quente- Mel- ela suspirou.
Mel: dores, no corpo inteiro, principalmente nas costas.
Arthur: Mel- a olhei preocupado- vamos para a floresta,
vai para o seu quarto prepara uma mochila com roupas, uma coberta, toalha e se
poder lanches e uma lanterna.
Mel: Thur- a encarei- tudo bem- suspirou e ela foi para o
quarto.
Arthur: merda- soquei a carteira que quebrou, eu corri
para o meu quarto pegando uma barraca, alguns cobertores, dois travesseiros e
peguei alguns lanches, depois sai do quarto esbarrando em alguém.
Xxx: com presa?- olhei e vi Micael.
Arthur: sem tempo- olhei meu relógio
Micael: a Mel?- assenti- quer ajuda?
Arthur: Se puder- ele assentiu- a parte com pouca grama e
sem arvores, traz uma barraca e... Você sabe, eu vou falar com o meu pai- ele
assentiu.
Micael: força ai cara- assenti e ele correu.
Arthur: atende- falei segurando meu celular.
Xxx:
Alô?- ouvi a voz dele
Arthur: a Mel, vai se transformar, precisa vir agora.
Xxx:
não posso agora Arthur.
Arthur: sua filha- ele suspirou
Xxx:
problemas aqui Arthur
Arthur: quando pode?
Xxx:
amanhã, logo cedo, você consegue, me liga assim que acabar ok?- ele
falou um pouco nervoso.
Arthur: certo- desliguei e corri para o quarto de Mel
entrando sem bater.
Xxx: Wow!- vi uma garota me olhando de cima a baixo- tudo
bem?- falou mexendo no cabelo e eu rolei os olhos.
Arthur: Mel?- ela me olhou, parecia mais fraca e estava
suando- vamos- peguei a mochila dela e ela se levantou.
Mel: eu estou cansada- suspirou e eu a abracei pela
cintura.
Arthur: vai dar tudo bem- ela assentiu e eu beijei sua
bochecha.
Xxx: aonde vocês vão?- a encarei e ela deu um passo para
trás.
Mel: eu vou para casa Pérola, esse é meu irmão, ele vai
me levar até a porta, eu não estou me sentindo muito bem- ela assentiu e eu
levei Mel.
Arthur: como esta se sentindo?- estávamos na metade do
corredor
Mel: mal- ela suspirou- não consigo andar- a puxei para
meu colo correndo para a floresta, Mel estava muito quente.
Arthur: vai passar- ela assentiu e eu cheguei ao lugar
marcado com Micael, e ele já estava lá com a barraca pronta.
Micael: demoraram- se aproximou e olhou Mel.
Mel: o que ele- a cortei.
Arthur: ele vai ajudar- suspirei e a coloquei no chão-
vou arrumar a coisas ok?- ela assentiu- Micael arruma os cobertores no chão
para ela?- ele assentiu e foi arrumando em quanto eu montava a barraca.
Mel: ARTHUR- a ouvi grita e corri até ela que já estava
em volta dos cobertores- tá doendo- falou fraco.
Arthur: está tudo bem- segurei sua mão e estava quase
queimando- Micael, trás água para mim?- ele assentiu e pegou a garrafinha me
entregando depois- toma- ela pegou tomando a água em seguida- vai doer ok? Mas
depois passa.
Mel: promete?- assenti e ela fechou os olhos.
Micael: você sabe que ela pode não sobreviver né?-
sussurrou quando eu me aproximei dele.
Arthur: ela vai sobreviver.
Micael: se você diz- ele deu de ombros e Mel começou a
gritar, fechei os olhos- se ela precisar de alguma coisa.
Arthur: eu ajudo, só não quero olhar- ele assentiu e ela
gritou mais alto.
Micael: coluna- assenti- isso é muito- abri os olhos e vi
mel se contorcendo.
Arthur: dolorido- ele assentiu e ela ficou parada- Mel?-
ela não respondeu eu corri até ela e o coração ainda batia- Mel- tentei
encostar nela e Micael segurou minha mão.
Micael: você sabe que não pode- assenti e Mel abriu os
olhos.
Mel: Arthur- sussurrou e a olhei e ela gritou novamente.
Micael: pernas, braços- me afastei.
Depois de uma hora de tortura, ouvindo Mel gritar e quase
morrer sem eu poder fazer nada, com Micael me segurando para não encostar nela,
finalmente acabou, Mel
tinha se transformado.
Pov. Lua
O dia já começou estranho, não vi Sophia, nem Chay, nem
Arthur, aliás, não vi ninguém. Taylor pode chegar a qualquer momento e o clima
mostra isso, tenho medo que ele possa machucar alguém, odeio que um inocente se
machuca quando a briga é minha.
Xxx: Pensando em mim?- ouvi alguém sussurrar atrás de
mim.
Lua: nunca- sorri irônica me virando, Taylor é bem
charmoso, e bonito, tem um sorriso inocente que não combina com seu caráter.
Taylor: poxa Luh- fez uma cara triste- eu pensei que você
gostasse de mim.
Lua: vamos acabar logo com isso- ele puxou meu braço.
Taylor: porque a pressa?- sorriu sínico- quer morrer mais
rápido docinho?
Lua: não, quero te bater bem rápido mesmo- sorri e ele me
encarou, Taylor é muito forte, ele tem poderes que pode fazer mal a qualquer
um, só ele encarar a pessoa que ela pode sentir tudo o que ele quiser.
Me soltei e corri para o jardim que ficava em frente a
floresta, apesar de ser cedo, o jardim estava escuro, frio e completamente
tomado uma neblina que impedia um pouco a visão.
Taylor: Lugar legal- olhou em volta- talvez eu entre
nessa escola- sorriu.
Lua: nos seus sonhos- rolei os olhos.
Taylor: Tem um amigo meu que estuda aqui, ele chama... Arthur Aguiar- Arregalei os olhos, mas
logo voltei para a feição calma, Taylor reparou na minha mudança e sorriu irônico-
ele é o próximo da minha lista, o conhece Luh?
Lua: sim- ele se aproximou segurando em meu rosto, Taylor
consegue ver a verdade nos olhos das pessoas.
Taylor: e você gosta dele?- sussurrou
Lua: na- não –rolou os olhos.
Taylor: a verdade
Lua: não sei- sorriu.
Taylor: na dúvida- me soltou me fazendo desequilibrar
quase caindo- eu acabo com ele, como você fez com a Pris- rolei os olhos e ele correu para a floresta, corri atrás
dele, ele virou para o lado e eu acabei batendo em uma árvore, ele me prensou
contra a árvore e tampou minha boca- escuta.
Xxx: tomara que ela fique bem cara- ouvi a voz de Arthur.
Xxx: vai dar tudo certo- ouvi Micael- ela é forte e o seu
pai já levou ela né?
Arthur: queria ter ido- o ouvi suspirar.
Micael: mudando de assunto, e a Tua história com a Lua?-
Taylor sorriu irônico para mim.
Arthur: que história?- ele riu.
Micael: vocês estão quase colados cara- riu.
Arthur: nem...
Micael: mas você gosta dela?- prendi a respiração e
Taylor me encarou.
Arthur: não sei cara, eu gosto de ficar perto dela, mas
nós não combinamos sabe?
Micael: os dois são cabeças duras, nervosinhos e
explosivos, ambos não sabem controlar seus sentimentos e amam seus irmãos... Eu
acho que vocês combinam.
Arthur: ela tem um gênio muito forte, e eu também,
iriamos brigar a cada segundo- ele riu.
Taylor: será só uma desculpa?- sussurrou- ou ele
realmente acredita nisso?
Arthur: pode sair- ele socou a árvore e Taylor me soltou
me empurrando para longe dele, cai no chão e Arthur me olhou assustado- Lua?
Lua: desculpa- me levantei e Taylor gargalhou saindo de
pois.
Taylor: boa desculpa, Aguiar- sorri irônico- não quer
saber de compromisso e é nisso que dá né? Enganando a menina- negou com a
cabeça
Arthur: o que você quer?- ele quase rosnou.
Taylor: calma cara! Não precisa ficar na defensiva!
Arthur: vão embora- ele rolou os olhos e eu o encarei.
Lua: como é?
Arthur: vão embora- ele me encarou.
Lua: grosso- ele rolou os olhos.
Taylor: desculpa atrapalhar a DR ai, mas a Luinha aqui-
me abraçou pelos ombros- me deve uma desculpa.
Lua: desculpa- sorri irônica.
Taylor: hn... não- ele encarou Arthur que caiu no chão se
contorcendo.
Lua: PARA- empurrei e Arthur caiu no chão quase
desacordado.
Taylor: preocupada?- rolei os olhos e fui até Arthur.
Lua: o seu problema é comigo não com ele!- olhei Arthur
que logo abriu os olhos.
Taylor: realmente- falou pensativo.
Arthur: Lua, ele pode te machucar- sorri fraco.
Lua: eu sei o que estou fazendo- sussurrei e me levantei
indo para perto de Taylor- pode vir- sorri irônica e ele me encarou, senti uma
dor muito forte, como se eu estivesse sendo prensada entre duas paredes- só
isso?- ele levantou uma das sobrancelhas e depois voltou a me encarar sério e
eu senti como se estivesse faltando o ar.
Arthur: Lua- ele tentou se levantar e eu fechei os olhos.
Taylor: mais?- abri os olhos o encarando, logo senti como
se meu corpo estivesse queimando e gritei, Arthur deu um soco nele fazendo sua
atenção se voltar para ele e eu cai sendo segurada por Micael depois tudo ficou
escuro.
Ouvi algumas vozes, estava em um colchão, com um
travesseiro, as pessoas falavam todas ao mesmo tempo e eu não conseguia abrir
os olhos, senti alguém segurar a minha mão.
Xxx: eu devia estar junto com você- ouvi Chay sussurrando
triste e bravo ao mesmo tempo.
Xxx: não é culpa sua Chay- ouvi Sophia.
Xxx: verdade- Arthur falou- eu deveria ter ajudado!- ouvi
ele dar um soco em algo como uma mesa.
Sophia: quem devia ter ajudado era o Micael- ela falou
entredentes.
Xxx: eu não conseguia me mexer- Micael se defendeu
falando igual a ela.
Chay: Maninha- ele apertou minha mão- dá sinal de vida,
por favor!- apertei de leve sua mão- SOPHIA!- ele gritou- ela apertou minha
mão- juntei todas as minhas forças e abri os olhos, um pouco embaçado, fechei
novamente e depois olhei todos, estava no quarto do colégio e vi todos, Chay
sorrindo para mim, Sophia e Micael se encarando, Arthur perto de uma mesa e uma
janela e Mel ao fundo da sala, encostada no canto olhando o nada.
Sophia: Lua!- gritou e me abraçou- tudo bem? você tá
sentindo alguma coisa?
Lua: não... –falei fraca.
Arthur: Melzinha- ela o olhou- chama o Dr. Marcos?- ela
assentiu saindo- tudo bem Lua?- assenti- eu deveria ter te ajudado- olhou para
o chão.
Lua: não- ele sorriu de lado.
Dr. Marcos: Lua- sorriu- como vai?- dei de ombros- vou
fazer alguns teste com você ok?- sorriu- eu sei que você é diferente, como
todos aqui, o Diretor que pediu para que eu a atendesse, então vamos lá?- assenti
e depois de alguns testes ele falou que estava tudo bem comigo e que era para
eu descansar, todos saíram do quarto menos Arthur, ele me olhou com um pouco de
receio.
Lua: não mordo- sorri de lado, mal sabe ele.
Arthur: eu sei- suspirou- eu estou me sentindo culpado-
ri.
Lua: não precisa- ele segurou minha mão olhando o chão.
Arthur: eu deveria
ter te ajudado... Me desculpa- assenti- eu me senti tão fraco- ele me olhou-
descasa- ele sorriu e deu um beijo em minha testa
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