Erotic Invitation

CAPÍTULO VIII p.1 Penultimo Capitulo

Na segunda-feira de manhã Lua se sentou em sua escrivaninha, incapaz de se concentrar no trabalho. Ela desviou a vista da janela, revivendo sexta-feira à noite, lembrando cada detalhe de sua noite com Arthur.
As excitações continuavam ondulando por sua barriga e seios com o pensamento de sua noite e quantas vezes ele a teve no banco de trás da limusine. Ela jurou que podia ainda sentir o odor em sua pele, o toque de suas mãos sobre seu corpo.
Ele a deixou em seu condomínio às duas da manhã e deu a ela um possessivo beijo em frente à porta. Aquele beijo tinha sido profundo e marcante, e ela pensou que ele ligaria ao longo do fim de semana.
Mas ele não ligou.
Embora o zumbido de vozes baixas pairasse no ar, Lua suspirou e assistiu as nuvens deslizarem preguiçosamente. Ela estava usando a corrente de diamante de Arthur e sentia seus mamilos apertados em baixo de sua jaqueta. A corrente a mantinha em um estado de estimulação constante e ela perguntou-se novamente por que ela vestiu aquilo para trabalhar.
Claro que ela sabia por que. A corrente de diamante era uma parte de sua noite com Arthur , seu presente para ela. Era parte das memórias que ela guardaria como um tesouro por toda vida.
Provavelmente ele tinha acabado de satisfazer um desejo sexual, e agora ele a deixaria querendo-o. Será que ela encontraria algum homem que estaria à altura de Arthur Aguiar?
A resposta veio facilmente. “Não,” ela sussurrou.
Ela saiu de sua cadeira e caminhou para o antigo escritório de Arthur. Hoje chegaria os pertences de Derrick James, mas no momento ela jurava que ainda podia sentir a presença de Arthur , podia cheirar seu masculino odor.
Lua encostou-se contra a porta do escritório e cruzou os braços, abraçando-se apertado. Sua escrivaninha de mogno e prateleiras enormes estava vazia, sua cara decoração foi retirada. Tudo que ela tinha eram memórias, mas senhor, que memórias ela tinha agora.
— Você realmente devia parar de envergonhar a si mesma deste jeito. — A voz altiva de Karla Cóssio veio por detrás dela.
Endireitando sua postura, ela era mais ou menos cinco centímetros menor que Karla, Lua virou-se para enfrentar a cadela.
— Você não tem mais nada pra fazer?
Karla estreitou os olhos.
— Você não é nada. Agora que seu senhor e mestre se foi, eu posso conseguir que seja despedida.
Lua abriu sua boca para dizer a Karla exatamente onde ela podia enfiar sua ameaça, quando sentiu uma presença familiar. Mãos agarram seus ombros, forçando ela a se virar. Antes de ela perceber o que estava acontecendo, estava enfrentando Arthur . Ele olhou para ambas, bravo e possessivo tudo de uma vez. Ele segurou Lua pela nuca e trouxe sua boca de encontro à dele. Ele deu-lhe um profundo e intenso beijo que seu corpo inteiro ficou sem forças e ela derreteu contra seu corpo. Ela o sentiu puxar a presilha de seu cabelo e este caiu como uma cortina ao redor seus ombros enquanto ele passava seus dedos através dele.
Quando ele recuou, sua expressão era intensa, como se ele estivesse dizendo mil coisas com um olhar.
— Bom dia, querida — ele murmurou. — Sinto muito, mas eu não pude ligar pra você neste fim de semana. Eu tive uma emergência familiar.
Ele passou um braço possessivo ao redor seus ombros e virou-se para Karla.
— Você nunca mais fale com minha futura esposa desta maneira, Sra. Cóssio.
A cabeça de Lua começou a zumbir com o que Arthur acabou de dizer. Minha futura esposa… Minha futura esposa... Continuava a girar em sua mente e ela olhou fixamente para ele.
Karla levantou o queixo, incredulidade em seus olhos.
Arthur fixou sua atenção em Lua que continuava calada. A próxima coisa ela soube que ele se abaixou sobre um joelho e olhou para ela. De seu bolso ele retirou uma caixa preta aveludada e abriu. Dentro estava um enorme diamante cintilante, cercados por safiras.
Ele tomou suas mãos nas deles enquanto ela girava a cabeça, incapaz de acreditar no que estava acontecendo.
— Lua Maria Blanco, eu apaixonei-me por você ha muito tempo. — Seus olhos castanhos faiscavam como fogo. — E agora é hora de te fazer minha, para sempre.
Seu lábio inferior tremeu e seu corpo inteiro zumbiu.
— Eu sempre te amei, Arthur . — Ela deu-lhe um sorriso tão incrível com a repentina alegria que a preencheu. — E você será meu para sempre.
Arthur derreteu-se em um sorriso que ela amou e ele deslizou o anel em seu dedo. Tal como a roupa que ele havia comprado para ela, o anel coube perfeitamente.
Ele levantou-se, ficando mais alto que ela, segurou o rosto dela em suas mãos. Sua boca encontrou a dela, desta vez suave e doce. Um longo e profundo beijo que deixou seu coração e joelhos moles. Ela agarrou-se as lapelas de seu terno, incapaz de sustentar-se a si própria. 

Autora: Naty Adaptadora:Brenda

Sera que rola Muitos Comentários :D