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segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Everything can change

                                             

CAPITULO 13 E 14




Pov. Lua


Por algum motivo do destino estupidamente idiota, no avião, Sophia ficou do lado de Micael, Chay ao lado de Mel e eu ao lado de Arthur, irônico não? Para piorar, Pedro ficou do lado do meu outro lado, o que me incomodou, afinal, ele ainda queria ficar comigo a força não é?


Pedro: o que foi Luinha?- sussurrou perto do meu ouvido- incomodada comigo? –olhei Arthur que encarava o banco da frente.
Lua: troca de lugar comigo? –ele assentiu e eu troquei de lugar com ele, Pedro o encarou com raiva- gosto de olhar o céu.
Arthur: ele fica bonito visto de cima- deu de ombros fechando os olhos.
Lua: você não falou que era uma boa companhia? –ele sorriu de lado.
Arthur: só se eu quiser- assenti e olhei para a janela, tentando ignorar o fato de Pedro praticamente me fuzilar com os olhos.
Xxx: senhores passageiros, pedimos que coloquem seus cintos porque o avião ira decolar, pedimos também que não se movimentem muito durante o voo pois o tempo está propenso a turbulências, obrigado­- o piloto avisou e eu coloquei meu cinto encostando a cabeça, Arthur parecia incomodado, com os olhos fechados com o cenho franzido.
Lua: tudo bem?- ele resmungou qualquer coisa- Arthur- cutuquei seu braço.
Arthur: não estou me sentindo bem.
Pedro: só falta se transformar no meio do voo- rolou os olhos.
Arthur: para a sua informação- o encarou- eu já me transformei e eu estou doente- voltou a encostar a cabeça no banco e frechar os olhos.
Lua: ah- coloquei a mão em sua testa e senti a mesma queimar- ai- retirei rapidamente.
Arthur: desculpa- sussurrou um pouco rouco.
Lua: Pedro porque você não deixa de ser um inútil e pede para a aeromoça uma água? –ele me encarou negando depois- faz isso ou você vai perder seus dentes- falei entredentes e ele olhou para o corredor de algum tempo depois a aeromoça apareceu.
Xxx: o que deseja- sorriu maliciosa olhando Arthur que apenas resmungou mais alguma coisa e eu rolei os olhos.
Lua: duas garrafas de água- ela me olhou com desdém.
Xxx: muito prazer- sorriu para Arthur que abriu um dos olhos- Luciana- ele a encarou por um tempo e depois fechou os olhos novamente bufando e ela saiu.
Pedro: cara, ela era linda- o encarou- como despensa uma garota tão linda.
Arthur: Lua- virou o rosto para mim- ela é a Lucy- o encarei confusa até que me lembrei e suspirei triste, segurando sua mão e ela voltou com as águas, e olhou para Arthur que evitou olha-la.
Luciana: Aqui está- franziu o cenho- Arthur? –ela arqueou uma das sobrancelhas e sorriu fazendo Arthur me olhar assustado.
Lua: você ainda está quente- peguei as águas entregando uma a ele que bebeu até a metade.
Luciana: Arthur Aguiar?- ela sorriu maliciosa olhando ele dos pés a cabeça.
Pedro: isso mesmo sweet- se levantou- se me dá licença- ele andou até o banheiro.
Luciana: wow Arthur, você cresceu- sorriu maliciosa novamente e ele fechou os olhos bufando novamente e eu sorri irônica para ela.
Lua: com licença?- ela me olhou- não tem trabalho a fazer?
Luciana: não falei com você- sorriu irônica de volta e Arthur a olhou.
“até demais”
Arthur: Lucy- acenou com a cabeça.
Luciana: você está tão... bonito- o olhou de cima a baixo.
Arthur: obrigada- deu de ombros e ela olhou para nossa mãos, por acaso eu ainda segurava a mão de Arthur.
Luciana: você está namorando?- o olhou e ele olhou nossas mãos me olhando depois e eu o encarei.
Arthur: hn... não, sei do que isso lhe desrespeito- sorri e ele sorriu fraco fechando os olhos e encostando a cabeça no banco novamente.
Luciana: oh sim... –saiu um pouco desconcertada e ouvi Arthur soltar uma risada abafada.
Lua: se aproveitou da minha beleza, para se livrar da ex Arthur, que feio- ele abriu os olhos.
Arthur: obrigada- ele se esticou ficando a centímetros do meu rosto e depois desviou para minha bochecha, deixando um beijo estalado- muito obrigada, mesmo- sussurrou no meu ouvido e voltou para seu banco.
Lua: melhorou?- ele assentiu- porque você praticamente me queimou?- ele deu de ombros.
Pedro: a garota bonita já foi?- ele se sentou.
Arthur: uhum- ele encostou de novo fechando os olhos.
Pedro: ah merda- resmungou- eu porque você está segurando a mão dele?- me olhou e eu olhei nossas mãos, soltei sua mão, corando em seguida.


Depois de uma viagem bem cansativa, tivemos bastante turbulência, todos ficavam assustados e estava complicado dormir, Pedro reclamava a cada dez segundo piorando minha situação, estava cansada e nervosa, tudo o que eu mais queria era dormir em uma cama quente e tranquila. Quando o avião pousou nos avisaram que teríamos que fazer grupos de 6 pessoas para que todos pudessem ficar estalados no mesmo hotel, dando descontos para a escola.


Sophia: vamos ficar juntas né?- sorriu puxando Mel para perto de mim e do Arthur: Mel? –ela chegou perto dele e o abraçou, parecia prestes a chorar, Micael e Chay vinham logo atrás, Chay parecia perturbado, sua cabeça pensava vinte coisas de uma vez só.
Lua: sim.
Micael: vamos ficar o seis juntos? Afinal, melhor do que ficar com estranhos não é?- Arthur assentiu e Chay deu de ombros, Sophia o encarou e eu ainda observava quieta a cena.
Eduardo: oi gente- sorriu chegando- vocês vão ficar juntos?- assenti- certo, peguem aquele carro- apontou para uma bmw preta- quem sabe dirigir?- Arthur levantou a mão e ele assentiu jogando a chave para ele- o gps já está na direção do prédio- seguimos quieto para o hotel, entramos no quarto e cada um escolheu uma cama, havia duas beliches e uma cama de casal, decidimos que Arthur e Mel dividiriam uma beliche, Micael e Chay a outra e eu e Sophia ficaríamos com a cama de casal, depois de todos estarem arrumados, dormimos, ou quase.
Acordamos no outro dia com alguém batendo na porta Arthur atendeu, ele estava extremamente...
“sexy, com essa boxer branca, sem camisa, com o cabelo todo bagunçado”.
Eduardo: com licença- sorriu e olhou Arthur com uma careta- tem alguém vestido descentemente aqui?- me levantei e Arthur voltou a deitar na cama- Lua... quando estiverem prontos, vão tomar o café da manhã e receberam as indicações do que iram fazer lá- assenti e ele saiu, todos nos arrumamos e descemos para o café da manhã.

Jonas: Com licença- sorriu- vocês terão que fazer um trabalho, sobre a mitologia da Transilvânia, façam pares mistos e peguem uma dessas mochilas que contém o que iram precisar.


Everything can change
(especial LuAr Day [foi escrito em um LuAr day então...])
Pov. Arthur


Apesar de minha relutância, Chay e Mel ficaram juntos, afinal, não havia mais ninguém além dele, e apesar de tudo, tirando Micael eu só confiava em Chay para ficar com Mel uma noite inteira, Sophia relutou mas Micael a convenceu de ficar com ela, Lua ficou comigo porque magicamente Lucy apareceu no hotel tentando falar comigo. Pegamos uma das mochilas e saímos com um dos taxis para perto de uma floresta, a floresta era muito fechada, logicamente eu não ligava, afinal, vivi numa floresta toda a minha vida, Lua pareceu um pouco... Incomodada.


Arthur: pronta?- ela assentiu e eu pulei um tronco que estava a nossa frente estendeu minha mão para ela passa depois, entramos pela trilha e seguimos para dentro da floresta, eu adoro esse cheiro, de flores, de água, esse verde maravilhoso que faz minha cabeça ficar completamente em branco, esqueci de Lua que não estava tão a vontade assim, ela olhava tudo com um pouco de receio e batia no braço constantemente, parei e ela bateu em minhas costas e eu me virei para ela- o que foi?
Lua: eu... Eu não gosto muito de natureza- olhou em volta e eu abri a mochila procurando algum tipo de repelente- o que foi?
Arthur: estão te picando?- ela riu e eu a encarei confuso.
Lua: não... eles estão só me irritando, eu odeio esse barulho de mosquitos- rolei os olhos.
Arthur: vamos continuar- olhei o pequeno gps que estava dando sinais de mal contato- merda- olhei em volta, a mata parecia ter se fechado atrás de nós- o gps está pifando.
Lua: como?- o puxou de minha mão com uma cara assustada- Arthur- falou manhosa- e agora?
Arthur: vamos seguindo em frente, daremos em algum lugar- dei de ombros e voltei a andar, depois de vinte minutos, Lua já reclamava e eu parei um pouco para ela descansar e tentei me localizar, nunca fui para a Transilvânia, então seria complicado me localizar.
Lua: está ficando de noite não?- olhei para o céu e eu assenti- onde dormiremos?
Arthur: no chão- olhei a mochila, havia um saco de dormir, aparentemente grande, três garrafas de água, um pouco de bolacha, repelente, protetor solar, um caderno e uma caneta- parece que eles não tinham muito dinheiro para isso- rolei os olhos e Lua me encarou.
Lua: e agora?
Arthur: tudo bem, eu acho que estou ouvindo- olhei para um lugar logo a frente, parecia uma casa de pedra antiga, uma ruina, incrível, me levantei e comecei a andar naquela direção, Lua vinha atrás correndo um pouco para me alcançar, entrei na casa, parecia uma casa de um cômodo só, completamente de pedra, não havia telhado e estava com plantas crescendo em suas pareces, mas mesmo assim, uma ruina maravilhosa.
Lua: que lugar... estranho- a olhei de canto de olho.
Arthur: maravilhoso, você quis dizer né?- ela deu de ombros- vamos ficar aqui Lua, e amanhã voltamos pelo caminho que fizemos tudo bem? –ela me encarou como se quisesse que eu estivesse brincando.
Lua: sério?- eu ri e assenti ela deu de ombros.
Arthur: senta que eu vou pegar as bolachas para comermos- ela assentiu e se sentou, senti um vento frio percorrer toda a minha espinha, me arrepiando, olhei para Lua que estava sentada olhando para o chão, peguei as coisas e levei até perto dela e me sentei ao seu lado.
Lua: só tem bolacha?- assenti e ela fez uma careta.
Arthur: pior para mim, você quase não come- ela sorriu de lado.

Depois de algum tempo, eu voltei a sentir sensações estranhas, como se alguém nos observasse, ouvia alguns barulhos, e Lua dizia não ouvir nada, senti um frio insuportável, e apesar de ser muito difícil eu sentir frio, devia ser umas 21 horas quando Lua começou a tremer e ficou com a boca um pouco roxa, passei meu braço por cima de seus ombros e ela estava muito fria, decidi que era hora de dormir e pegar o saco de dormir para ela.

Arthur: vamos dormir?- ela me olhou e assentiu, peguei o saco de dormir, era enorme, cabia eu e Lua dentro perfeitamente, acho que ela também pensou nisso.
Lua: vamos dormir juntos? –ela me encarou e eu olhei para baixo.
Arthur: se não houver problemas pela sua parte- cocei a nuca e ela olhou o chão e tremeu novamente.
Lua: vamos logo- sorri de lado e me deitei entrando no saco de dormir, Lua entrou logo depois ela deitou em meu peito e eu a abracei.
Arthur: está ouvindo?- ouvi alguns sussurros, ela negou com a cabeça.
“é tão bom ter ela por perto”
Aguiar não é hora para isso, eu estou doido?
“eu sou você, então se você estiver doido, eu também estarei”.
Lua: estou com frio- a apertei contra meus braços.
Arthur: tudo vai ficar bem- beijei seus cabelos e ela tremeu novamente e eu ouvi sussurros mais altos.
Lua: esses eu ouvi- sussurrou e fechou os olhos- eu estou com medo Arthur- olhei em volta, a noite estava escura e a neblina cobria boa parte da nossa visão, olhei Lua e ela estava com a cabeça entre meu pescoço e meu ombros, suspirei e voltei a olhar a floreta, parecia que tinha olhos nos encarando, senti a presença de alguma coisa, mas não consegui decifrar, peguei a bolsa e comecei a escrever.


“Algumas pessoas afirmam ter sentindo a presença de seres estranhos, como vampiros, ou fantasmas, todos os moradores de vilas afirmam ter visto pelo menos uma vez algum tipo de ser mitológicos, vampiros, no caso, mais frequente, com seus olhos vermelhos, dentes afiados, e apesar de tudo extremamente bonitos e elegantes.


Alguns acreditam em fantasmas, que as almas daqueles que não terminaram o que tinham a fazer na terra, ficam vagando em suas casas, a procura de conforto o suficiente para descasarem em paz para sempre.
Sendo verdade ou não, a experiência de estar em uma floresta na Transilvânia realmente é impressionante, conhecemos uma ruina, na qual passamos a noite, se acreditássemos em fantasmas, aposto que seriam sintomas iguais aos que sentimos neste momento, como um frio absurdo, a sensação de estarem falando e nos encarando, o tempo todo.”


Lua: Arthur- me olhou e eu guardei o caderno a olhando em seguida- eu estou com muito medo, pude entender alguns dos sussurros e falava sobre morte, sangue- ela realmente parecia apavorada, senti uma 
vontade incontrolável de proteger Lua, a apertei contra meu peito encarando seus olhos.

“lindos olhos cor de Mel”

Arthur: tudo vai ficar bem- sussurrei e ela assentiu e me olhou nos olhos também, logo caindo o olha para minha boca, me aproximei lentamente dela e encostei nossos lábios, sentia sua boca macia se mexendo de baixo da minha, logo sua boca abriu passagem para minha língua, sentia suas mãos puxarem os cabelos de minha nuca, nossas línguas dançavam em perfeita sincronia dentro de nossas bocas, eu sentia seu gosto exótico, uma mistura de doce com um leve gosto de sangue, o que eu não reparei na hora, Lua beijava divinamente, era difícil acompanhar tamanha perfeição, quando o ar me faltou afastei o rosto dela com dificuldade, acariciei sua bochecha e olhei sua boca agora avermelhada, nos encaramos por algum tempo, até voltarmos a ouvir os sussurros e ela enterrar seu rosto entre meu pescoço e meu ombro, logo dormimos.

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