Designer Image Map

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Everything can change

                                       

Capitulo 17 e 18



Pov. Lua


Depois de voltarmos, meu avô saiu para caçar novamente, Chay, Sophia e eu nos alimentamos menos do que a maioria, não almoçamos e jantamos sangue, só as vezes, e podemos comer algumas coisas como maçãs, torradas, geleia, pão integral e sucos, na verdade se comermos coisas muito gordurosas tem a probabilidade de passarmos mal é bem maior.


Branca: estão tão bonitas- sorriu e passou a mão no braço de Sophia- aposto que já tem até namorados- rolei os olhos e ia sair da sala mas Chay me segurou.
Sophia: não vó- sorriu corada.
Branca: pelo menos alguém que goste e você- a olhou.
Chay: o Micael é louco por ela- ri e Sophia o fuzila com os olhos.
Branca: Micael?
Lua: o Micael é um negro alto, forte, com um sorriso muito bonito.
Sophia: idiota também- me fuzilou e eu ri sendo seguida por Chay.
Branca: me apresente depois Sophia.
Sophia: o Arthur gosta da Lua- falou rápido e eu a encarei.
Branca: Arthur?- rolei os olhos.
Chris: é... Arthur?- dei de ombros.
Sophia: ele é lindo.
Lua: ã... eu não sei disso não- Chay assentiu.
Sophia: ela você ajuda né Suede? –Chay riu.
Chay: é porque o Micael tá na cara que é louco por você.
Branca: traga ele aqui sim Sophia- sorri.
James: quem é Arthur?- ele me encarou e eu dei de ombros.
Lua: ninguém importante vô- ele me olhou com cara de dúvida e eu olhei para o chão.

“não sabe mentir”
Não importa.

Chris: trouxe o lanche?- ele assentiu- vou comer- saiu e todos me encararam.
Branca: o Chris gosta de você- sorriu e meu avô rolou os olhos- poderia namora-lo não?
Lua: não.
James: ele vai estudar na sua escola- o encarei.
Lua: COMO?- gritei e Chay tampou minha boca.
James: ele ira estudar no seu colégio, não importa o que diga- ele me encarou e eu assenti olhando para baixo em seguida.
Chay: porque ele vai na nossa escola?- Chay me abraçou por trás.
Branca: ele se encrencou com alguns meninos e por isso ele vai mudar de escola.
Sophia: ou seja, vamos ter que ficar de olho nele correto?- eles assentiram e eu andei para a cozinha me sentando de frente para ele encarando meus pés.
Chris: que foi?- falou limpando o canto da boca com a língua.
Lua: você- o fuzilei e ele deu de ombros.
Chris: vou atrapalha seu namorico? –rolei os olhos.
Lua: você é tão irritante.
Chris: e você é linda- arqueou uma das sobrancelhas e eu o olhei surpresa.
Chay: temos que voltar Luinha- me levantei e Chris me mandou um beijo no ar sorrindo depois.
Lua: vamos- sai da cozinha.
Branca: cuidado- beijou a testa de Sophia e de Chay depois me olhou com uma careta- traga o Micael aqui- assenti e ela se aproximou mas eu me afastei, o que eu menos queria era ela fingindo ter algum sentimento por mim.
James: querida- abriu os braços e eu o abracei, me sentia protegida nos braços de meu avô, como se eu voltasse para casa, como se eu estivesse abraçando meu pai- se cuide- sussurrou- você é forte mas não é de ferro- assenti.
Lua: je t'aime- sussurrei, meu avô veio da França, sempre se emocionado quando falamos em sua língua natal.
James: Je vous aime trop chère- sorriu, o que era uma raridade, meu avô quase nunca sorri, mas ele tem um sorriso lindo.
Sophia: vamos Lua- me soltei e Sophia deu um beijo na bochecha de Sophia.
Chay: tchau vô- estendeu a mão para ele apertar como sempre fazia, mas meu avô sorriu e o puxou para um abraço.
James: me impressionei com você Chay, cuide bem de suas irmãs- Chay arregalou os olhos e assentiu.
Lua: vamos- sorri e entramos no carro, Chay estava em choque, eu sabia que para ele também era importante ter alguém da nossa família, principalmente um homem de nossa família, que falasse que ele está indo no caminho certo, e que pedisse que ele cuida-se de nós apesar dele não precisar que pedissem para ele, ele cuidaria de nós de qualquer jeito.
Entramos no nosso quarto e estava uma bagunça, Mel estava com uma cara assustada e Micael estava nervoso, andando de um lado para o outro.
Micael: ONDE VOCÊS ESTAVAM?- ele gritou e Sophia se assustou dando um pulo para trás e Chay o olhou com uma careta confusa- O GAROTO TÁ QUASE MORRENDO E VOCÊS SOMEM COM O CARRO!- ele andou para a cama, pera, garoto, se não é ele, ARTHUR!
Chay: o que aconteceu- ele se aproximou de Mel.
Mel: e- eu... eu não sei- lágrimas começaram a escorrer pelo rosto de Mel e Chay a abraçou.
Micael: abram a porta, quem sabe dirigir?- Chay levantou a mão ele pegou Arthur no colo, estava mole, parecia... não, ele estava pálido e seus olhos fechados, corremos para o carro e Micael colocou Arthur sentado no banco de trás junto comigo, Mel e Sophia, e ele foi na frente com Chay.
Chay: hospital?- Micael negou.
Micael: floresta- olhou o celular- dirige direto até uma ponte, assim que atravessar vira a esquerda- Chay assentiu e ligou o carro, estava um clima tenso, ninguém ousou perguntar o que aconteceu, coloquei a mão onde deveria ficar a pulsação de Arthur, estava normal, pelo menos ele não morreu.
Sophia: o que houve?- Sophia quebrou o silencio.
Micael: ele estava doente, só que piorou, não é uma gripe comum.
Mel: ele vai ficar bem?
Micael: não sei- Mel olhou para baixo e Sophia a abraçou.

Olhava para todos, Chay estava concentrado e tenso, Micael parecia preocupado e olhava o celular de hora em hora, Sophia estava confusa e assustada, Mel estava com medo e eu... Eu estava completamente apavorada.

Pov. Arthur


O que estava acontecendo? Uma hora eu conversava com Mel sobre meu pesadelo e tudo se apagava e em outra eu estava em um lugar que eu não sei onde é, sem ninguém...
Xxx: mas ele vai ficar bem?- ouvi a voz de Mel, parecia embargada, porque ela estaria chorando?
Xxx: sim, ele está bem, mas a doença não se cura, ele pode ter alguns desmaios vez ou outra, já comecei o tratamento e posso dar um pouco do remédio, mas ele terá que se cuidar melhor- ouvi uma voz estranha, era de uma mulher parecia cansada e falava pausadamente.
Xxx: podemos vê-lo? –ouvi a voz de Micael.
Xxx: apenas uma pessoa, acho melhor que seja esta menina- pausou- ela parece preocupada...
Eles ficaram em silencio, parei um pouco e reparei onde estava, estava em uma cabana, um quarto cheio de prateleira com livros, uma estante onde dava para ver algumas ervas, a cama era desconfortável, na verdade era como uma mesa, sem nenhum forro ou algo do tipo, apenas um travesseiro que apoiava minha cabeça, vi um gato preto sentado na ponta da mesa onde eu estava, ele me encarava e eu rosnei, odeio gatos, a porta se abriu rangendo, vi uma sombra entrar e logo uma garota com a cabeça baixa, cabelos loiros e encaracolados.

“Lua”


Lua: Arthur¬- sua voz estava diferente, mais suave- você está bem?- ela se aproximou e levantou a cabeça aos poucos, ela parecia levemente corada e os olhos um pouco cansados.
Arthur: sim- ela sorriu de lado fechando os olhos- porque veio? Eu pensei que estivesse brava comigo- ela deu de ombros e se aproximou mais sentando do meu lado.
Lua: estava preocupada e mais com você, para deixar meu orgulho falar mais alto- sussurrou e eu assenti.
Arthur: preocupada?- ela sorriu de lado novamente e assentiu- comigo?- rolou os olhos.
Lua: você é um bobo- sua voz voltou ao normal.
Arthur: lembra que você me falou que as vezes eu troco de voz?

“vai se entregar idiota”

Lua: sim.
Arthur: você fez isso agora- ela olhou para baixo.
Lua: sabe... emocional?- assenti e ela sorriu tímida- tipo isso.
Arthur: somos dois então- ri e ela me olhou com um brilho diferente nos olhos.
Lua: eu... Eu fiquei realmente preocupada- ela olhou para baixo- eu sei que parece bobo, mas... –segurei em sua cintura e a puxei para meus braços.
Arthur: eu não posso ficar com você sabe?- ela me olhou- eu... você é muito pra mim Lua- ela riu de lado- eu... gosto, de você, mas não iria dar certo e o que eu menos quero é te magoar- uma lágrima desceu por sua bochecha- não chora- sequei sua lágrima com o polegar.
Lua: eu... eu estou bem- suspirou e sorriu fraco, a apertei contra meu peito.
Arthur: amigos?- ela assentiu e eu a abracei de novo.

“sinto que não vai prestar”
Eu também.
“mas...”
Melhor isso do que nada correto?
“fato”


Lua: a Mel, queria ver você- limpou o rosto e riu- eu estou me sentindo uma boba- rolou os olhos e eu assenti.
Arthur: parece mesmo- ela me deu um tapa no braço.
Lua: vou chama-la ok?- assenti e ela saiu, o gato me encarou novamente e eu rolei os olhos, a porta se abriu e Mel entrou correndo por ela.
Mel: Arthur!- ela me abraçou forte e eu me senti sufocado... Agora eu entendi porque nós brigávamos, sempre fui mais forte, e realmente a sufocava, no sentido literal, ri e ela me encarou- o que foi?
Arthur: nada- ela sorriu.
Mel: está bem?- assenti e a abracei, colocando- a no meu colo.
Arthur: eu te amo, amo, amo, amo- ela riu, a cada amo eu dava um beijo em seu rosto- sentiu saudades do seu irmão mais maravilhoso, lindo, gostoso e tudo o que há de bom?
Mel: lógico my sweet- ri- mas larga de ser metido que eu podia ficar muito bem sem você!- fez uma careta e eu assenti.
Arthur: ficou mesmo preocupada?
Mel: não idiota- bateu em minha cabeça- lógico que se você tivesse- ficou em silencio por algum tempo- ã... Eu te amo- ela me apertou e eu ri.
Arthur: viu aquele gato ali?- ela olhou para trás e rosnou também, arregalando os olhos em seguida- só queria ter certeza disso- gargalhei e ela me encarou com o cenho franzido- odiamos gatos, tipo... sabe?- ri e ela deu de ombros.
Mel: o que falou com a Luh, ela saiu daqui tão feliz- me encarou.
Arthur: bem... Eu não falei nada de mais...
Mel: sério?- falou descrente.
Arthur: ok, eu não sei... Digamos, que nós estamos bem.
Mel: namorando?- falou animada e eu neguei rindo.
Arthur: só bem- suspirei- eu nunca vou poder ficar com ela Melzinha.
Mel: por quê?
Arthur: pelo o que nós somos Mel- dei de ombros e me levantei da mesa- vamos sair? Quero tomar um banho- ela assentiu e se levantou, andamos até a porta que se abriu, o gato correu passando pela nossas pernas e ouvi Micael rosnar, saímos do quarto e vi Sophia encarando Micael que encarava o gato, Chay conversando com Lua e uma senhora com os cabelos um tanto quanto bagunçados, ela sorriu para mim e estendeu a mão para Mel.
Xxx: adorei seu futuro queria- sorriu e Mel sorriu um pouco menos animada.
Mel: sim- ela andou até Micael e riu ao vê-lo brigando com o gato.
Xxx: Arthur- estendeu a mão e eu a apertei- Lúcia.
Arthur: prazer- ela fechou os olhos ainda segurando minha mão.
Lúcia: seu futuro é bagunçado- riu- sabia que esta menina era importante- olhou Lua pelo canto de olho- ela aparece muito em seu futuro.
Arthur: mas eu não posso- ela me cortou.
Lúcia: sim, mas o futuro não é concreto, só é concreto quando vira presente, mas parece que em ambas as chances, ela aparece muito- riu.
Arthur: certo- ela soltou minha mão.
Lúcia: não vi a doença dar sinais muito grandes, mas lembre-se de comer melhor e tomar o remédio todos os dias- assenti e ela sorriu, andei até Chay que me perguntou como eu estava, respondi a todos e entramos no carro, Lua sentou do meu lado e encostou a cabeça em meu ombro



Nenhum comentário:

Postar um comentário