Entre duas pessoas

Capitulo 16

-Arrg... - Reviro os olhos assim q olho para a frente e vejo a Carol chorando. - Oq deu nessas meninas hj ? Foi so eu ir para o hospital q tudo vira de pernas pro ar.
-Vai lá. - Olho para ele e ele esta com um sorriso de orelha a orelha. - So de passar esse tempinho com vc ja foi otimo. - Abro um sorriso e dou um beijo em sua bochecha.
-Brigada. - Levanto de seu colo e ele me puxa novamente. - Hã ?
-Antes... - Ele pega minha cabeça entre suas mãos e aproxima nossas bocas, logo assim entrando com a lingua. É tão bom ter sua lingua em minha boca. - Okay... - Me solta e eu vou sem folego ate Carol, olho para tras e ele estar me observando com um sorriso bobo no rosto, e não esqueço de notar q eu tbm estou com esse sorriso bobo no rosto.
-Oq houve ? - Falo assim q chego perto. Ela sorri frouxo e enxuga as lagrimas com as costas da mão.
-Nada, nada... - Faço uma cara feia para ela.
-Carol... Vc vai me contar, ou eu te viro de cabeça pra baixo. - Ela olha assustada para mim e depois da um breve sorriso falso, para me fazer acreditar de q estar bem. Aperto os olhos em sua direção e ela respira fundo. - Problemas com o Dani ?
-Não, a gente ta tentando. Sem problemas.
-E qual é o problema ? - Ela olha para os lados.
-Não qro contar sobre isso. - Reviro os olhos mais uma vez - Carol...
-Pf. - Ela junta as mãos e faz beicinho. - Eu tenho q confirmar antes. - Minha vez de respirar fundo. Ainda não sei como todo o ar do mundo não acabou com isso.
-Tem certeza ? - Ela afirma e funga o nariz. Nada feminino. - Okay. Vou deixar vc sozinha... mas eu qro saber, ta ? - Ela balança a cabeça. - Fica boa. - Dou um beijo em sua testa. - Seja oq for, não é nada de mais...
-Aah é sim. - Dito isso ela sai, e eu fico la plantada. Como assim ? Arthur vem até mim.
-Oq houve ? - Pergunta olhando em direção a Carol.
-Não sei. - Afundo no banco. - Não faço a minima ideia. - Ele me abraça.

-Aaah... finalmente acabou. - Deito na cama. Arthur ja foi embora, todos ja foram embora e eu ainda não descobri oq estar havendo com a Carol. Sera q é tão sério assim ? Se for oq q é ? Pq ela não pode me contar ? - Aaaaaaah. Isso ta me matando.
-Oq ? - Tapo a boca...
-Falei alto de mais. - Ela põe a mão na boca e tenta engolir algo. Mas logo corre para o banheiro. Vou atrás dela. - Ai meu Deus, Luiza! - Ela esta debruçada diante do vaso sanitário e vomitando. Me aproximo e seguro seus cabelos... Depois de algum tempo ela levanta. - Vc esta bem ? - Ela afirma e vai escovar os dentes...
-Isso é normal em uma gravidez, Lua. - Ela volta para o quarto e deita em sua cama. - Vc vai amanhã para a escola ? - Pergunta ela passando um hidratante em suas pernas.
-Eu qro ir, mas a enfermeira pediu repouso. Oq eu não tive hj, e estou um caco. - Deito na cama novamente.

Acordo no outro dia com um sobressalto. Tive um pesadelo, mas não lembro mt bem sobre oq. So sei q tinha hospital, mortos e Carol... To pensando mt nesse problema, tenho q saber urgentemente oq se passa com ela. Olho para a cama da Luiza e ela ja saiu, olho para o relogio e vejo q são quase 9:00. Levanto e vou até minha bolsa, esta na hora do primeiro remedio do dia. Pego um comprimido e o copo q esta em cima do criado-mudo. Engulo e vou para o guarda-roupas.
-Essa vai servir. - Vou até o banheiro e tomo banho.

-Oi meu anjo. - Mamãe me dar um abraço assim q desço as escadas. - Vc vai passar uns dias na casa de seu pai, até estar totalmente descansada.
-Não qro ir para a casa do papai. - Falo indo em direção a cozinha.
-Filha, vc não tem oq querer. Esta doente e eu não posso ficar aqui com vc.
-Estar agora.
-E ja estou saindo. - Fala pegando sua bolsa estendida em uma das cadeiras na cozinha. Me da um beijo na bochecha e sai. Pego um sanduíche, suco dentro da geladeira e sento na mesa.
Alguns minutos depois ele esta na cozinha.
-Vc não trabalha, não ? - Ele sorri e vem em minha direção
-Nunca perde a oportunidade de me dar uma patada em Blanco ? - Nego com a cabeça e ele me dar um selinho. Levanto com o prato e o copo. - Onde vai ?
-Ja enchi. - Falo erguendo mais q a metade do sanduiche no prato e do suco
-Nada disso, vc tem q se alimentar Lua. E seu sanduiche estar todo ai. Volte! - Oq ?
-Não qro! Vc vai me obrigar ?
-Se depender de mim, vou sim. - Bufo e reviro os olhos. - Não faça isso para mim novamente.
-Ou ? - Ele respira fundo e se recosta na cadeira.
-Vc as vezes irrita, sabia ? - Nossa, doeu um pouquinho. Mas doeu.
-Q bom. - Sorriu ironicamente e coloco o prato na pia. Ele vem até mim e pega o prato e o copo, assim me levando ate a mesa novamente. - Oq é isso ?
-Se vc não comer, eu vou lhe amarrar e dar na sua boca. - Engulo em seco.
-Vc não faria isso.
-Duvida ? - Penso um pouco e nego com a cabeça. - Vc esta mt magra, Lua. E ainda tem os remédios q vc tem q tomar. Aliás, tomou o de 9:00 ? - Afirmo tentando engolir um pedacinho de pão. Ele me olha. - Ótimo. - Fala depois de algum tempo, no terceiro pedaço eu empurro o prato.
-Eu não qro comer. - Falo fazendo beicinho. Ele vem em minha direção e tira o prato, assim levando-o para a pia. 
-Temos q cuidar disso, não qro ver vc caindo de fome por ai.
-Vou para a casa do meu pai... - E papai não gosta nada q vc esteja namorando comigo. Fala meu inconsciente.

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