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sábado, 21 de junho de 2014

Wake Me Up - Capítulo 4



Coloquem para carregar FIX YOU. Só deem o play quando eu pedir! ;)

Flash back on

- Lua, amor, para um pouco. Você sabe que a mamãe não pode ficar correndo.- uma mulher de cabelos negros e longos disse para a pequena que ria enquanto sentava no sofá.
- Mamãe, quando você vai ficar bem e poder correr comigo? - a loirinha que aparentava ter uns cinco anos disse fitando a mais velha.
- Eu não sei, querida. Talvez a mamãe nem fique bem, mas nós ainda podemos fazer aquele bolo de chocolate que você tanto gosta! - disse fazendo cócegas na pequena que, consequentemente, ria e gritava.
- Para! Para!
- Só se você prometer que não corre mais!
- Eu prometo mamãe, prometo!

Flash back of

A ruiva fitava Arthur impacientemente enquanto o mesmo fitava a parede. Ela já começava a demonstrar pequenos sinais impaciência. Oras, ele não lhe chamara ali para ficar fitando a parede, sim?

- A Margareth tem um tumor no cérebro. O recomendado seria que fizéssemos a cirurgia para realizar a retirada deste tumor, mas ela tá em coma. As chances dela sobreviver são mínimas, quase impossíveis.
- E as chances dela acordar caso essa cirurgia não seja feita?
- São mínimas, também. Praticamente iguais a de caso ela passe pelo procedimento cirúrgico.

Acabou. Estava tudo, literalmente, acabado. Em outras palavras, para Sophia, o que Arthur quis dizer é que caso ela fizesse a cirurgia, ela só acordaria caso um milagre acontecesse; mas se ela não fizesse a cirurgia, ela só acordaria por causa de um milagre.
Sophia colocou as mãos sobre o rosto e deixou as lágrimas que estavam lutando para sair escorresse livremente sobre seu rosto; e Lua?
O problema todo ali era a Lua. Se ela sofrera aquele ataque no quarto por causa que sua mãe estava em coma, imagina se ela soubesse disso agora?

- Todos morrem um dia... Eu só não esperava que esse fosse o final da Margareth. Por favor, doutor, faça algo.
- Eu não posso. Eu já analisei todas as possibilidades para fazer a retirada do tumor, mas não há, aparentemente, nenhuma saída. Ou fazemos e ela acorda por um milagre, ou não fazemos e... - Arthur falou, mas deixou a frase no ar. Não seria necessário terminar, Sophia já havia entendido e, terminar aquela frase só faria com que a tristeza da ruiva amentasse ainda mais.  

Flash back on

- Jhon, você sabe o que acontecerá se eu fizer essa cirurgia... - Margareth falava com o marido.
- Você ficará no hospital por alguns meses, mas voltará logo. - Jhon disse, puxando a esposa para um abraço apertado logo em seguida - Por favor... Pela nossa filha. Tente, Margareth. Se tudo der certo, o que eu tenho certeza que irá acontecer, você ficará mais tempo conosco. - disse beijando o topo da cabeça da mulher.
- Jhon, de qualquer modo, eu irei morrer. - disse já com os olhos lacrimejados. - Se eu morrer naquela mesa cirúrgica o que será da Lua? Se eu não fizer esta cirurgia tenho pelo menos dois meses de vida.
- E o que você prefere? Dois meses ou, praticamente, dez anos?

Lua estava ouvindo tudo. Sabia que a mãe e seu pai lhe ensinara que não deveria ouvir conversas dos outros, mas ora, ela estava passando por ali e teve a impressão de que sua mãe estava chorando; ela estava certa em tentar descobrir o que fizera sua mãe chorar, sim?
Lua saiu dali antes que seus pais a vissem e foi para seu quarto, com certeza sua mãe iria lá depois que conversasse com seu pai. Deitou na cama e fitou o teto. Sua mãe iria morrer. Afinal, para onde as pessoas vão quando morrem? Será que ela e seu pai iriam com sua mãe?

[Deem play na música!]

Sua mãe entrara no quarto e então Lua fitou a figura da maior. Precisava saber se era tudo verdade; precisava saber para onde sua mãe iria.
A mulher aproximou-se da cama da criança e a colocou entre seus braços, acariciando-a.

- Mamãe, para onde você vai?
- Eu não vou para canto algum; vou ficar aqui, com você.
- Mas você disse ao papai que iria morrer.  
- Mamãe está doente, anjo. Quando as pessoas estão doentes como mamãe, elas morrem.
- E elas vão pra onde?
- Pra um lugar lindo. Cheio de flores e árvores.
- E quando elas voltam?
- Elas... elas não voltam. - a mãe de Lua falou baixinho, lutando para que as lágrimas não caíssem e que a sua filha não a visse chorar.
- Se você morrer, você não vai voltar?
- Não... Mas você vai ter seu pai, seus tios, suas tias, seu amiguinhos. Você nem vai sentir a minha falta. - disse dando um sorriso fraco, tentando mostrar para a filha que estava bem.
- Mas eu te amo, mamãe. E eu não te veria nunca mais.
- Mas tem o seu...
- Posso ir com você? - Lua perguntou interrompendo a fala da mais velha, que não aguentou e deixou que duas lágrimas caíssem de seus olhos.

Flash back of

- Quanto tempo ela ainda tem?
- Mais ou menos um mês se as coisas continuarem como está. Mas se ocorrer algum problema… Bem, se ocorrer algo eu não sei o que irá acontecer.
- Ela vai morrer, não é?
- Provavelmente sim.

Continua...

Comentário:
Finalmente! Geralmente cada capítulo só tem uma página no word, mas eu resolvi recompensar vocês então esse capítulo são DUAS páginas do word. Espero que tenham gostado. Foi triste a cena da Lua? Eu queria fazer um draama, mas aí eu não consegui muito bem :/
Enfim, preciso da sugestão de vocês. O que querem que aconteçam? O que acham que vai acontecer?
Ah! Eu tô de fériaaasss!!! E o que isso significa? Capítulo de Wake Me Up com mais frequência (tuts tuts!)
Estou preparando uma surpresinha pra vocês :3 ~mas eu não posso falar disso agora pq eu ainda tô preparando as coisas e tal~
Vocês gostam de Coldplay? Caramba tô num vício por essa banda. Escrevi as cenas dos flash back escutando Fix You :'( *crying
4ever*
Até mais... Amo vocês!
Comentem, ok?

xxx

3 comentários:

  1. Ameiiiii muito quero mais



    BRUNAH

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  2. essa web é perfeita. Super amando. Ah sei lá. Voce escreve tão bem inventa algo ai uahuahuha - Thais

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