Capítulo VIII Últimos Capítulos – Como assim ele me conhece?
Passamos um dia incrível. Ele falou mais sobre seus gostos e seu estilo, enquanto trocávamos carícias e beijos. Pela primeira vez não brigamos e estávamos felizes assim. Eu não sei o que nos esperava pela frente e nem queria pensar nisso, só queria saber do presente, do que estávamos vivendo ali naquele dia.
- Eu gosto muito de você. - ele falou me abraçando e me puxando pro colo dele. - Eu quero ficar com você. - ele beijou meu pescoço, arrancando-me arrepios e eu sorri.
- Eu não sei se quero ficar com você. - falei rindo.
- E quem disse que você tem querer? - ele mordeu meu ombro com força, me fazendo gritar e rir ao mesmo tempo.
- Arthur ? - estávamos no quarto dele, e a voz grossa e forte vinha da sala. Senti ele ficar tenso por alguns segundos.
- É seu pai? - perguntei.
- Shiu. - ele fez sinal para que eu ficasse em silencio. Ele se levantou e sinalizou para que eu ficasse ali.
- Que bagunça é essa Arthur ? Você não foi para a aula? - com certeza ele não havia avisado sobre a suspensão. E provavelmente falava dos copos e pratos que havíamos deixado pela sala quando almoçamos.
Arthur se esquivou rapidamente para a sala, deixando a porta do quarto entreaberta. Eu fui espiar, claro. Seu pai era um armário e tinha uma expressão de raiva no rosto.
- Trabalho o dia inteiro pra chegar em casa e estar essa bagunça? - Arthur ia arrumando a sala calado, de cabeça baixa. Ele tinha medo do pai. - Por que não foi a aula?
- Eu fui. - respondeu em tom baixo.
- Foi sem material? Porque sua mochila está jogada ali no canto como você deixou ontem. - ele apontou, a ponto de esbofetear Arthur .
Eu observava tudo, apreensiva. Arthur me olhou e fez sinal para que eu fechasse a porta por completo, mas seu pai viu.
- Tem alguém aqui com você? - ele gritou.
- Não tem ninguém aqui. - eu percebia em seu tom de voz que ele estava a ponto de explodir.
- Agora eu sei o porque de tanta bagunça! Você trouxe uma de suas putinhas aqui pra casa não? - senti passos firmes vindo em direção ao quarto e a porta sendo aberta com toda a força. - Lua? - ele soltou uma gargalhada alta e eu fiquei estática, tentando imaginar da onde ele me conhecia.
Arthur entrou a toda velocidade no quarto, ficando na minha frente imediatamente.
- Sai do meu quarto! - ele gritou.
- É a minha casa! - seu pai respondeu.
- Vem. - ele pegou em minha mão e saiu me puxando pelo corredor.
- Se você sair não volta mais! E você sabe muito bem o porquê! - senti ele recuar um pouco, mas depois seguiu em frente, me deixando passar primeiro e pegando sua mochila na sala, saindo em seguida.
Saímos para fora, o relógio marcava 18:08 de uma sexta feira. Ele bateu o portão com toda a força que conseguiu e voltou a pegar em minha mão, caminhando rápido para fora dali.
Depois de andar umas duas quadras eu o puxei com força, fazendo-o parar.
- Pode me explicar o que está acontecendo? Como seu pai me conhece? - o encarei séria, enquanto ele abaixava a cabeça.
Autora: sabrina



Ameeeeeeiiiiiiiiiiiii!!!!!!!!!
ResponderExcluirPosta Mais hojeeeeeeee pfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpf
Posta +++
ResponderExcluirPosta +++
ResponderExcluirPosta +++
ResponderExcluir